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A TIM também quer ter uma fatia da democratização da banda larga. Nessa terça-feira, 08, o presidente da operadora – a terceira maior no Brasil – reuniu-se com o  ministro das Comunicações Paulo Bernardo e apresentou seu plano de inclusão digital, voltado à conexão em cidades com concentração da população de menor renda. Detalhes práticos de um plano de ação da empresa não foram apresentados no encontro. 66615s

09 de fevereiro de 2011 - 16:59
TIM quer fatia da banda larga massificada

A TIM também quer ter uma fatia da democratização da banda larga.

Nessa terça-feira, 08, o presidente da operadora – a terceira maior no Brasil – reuniu-se com o  ministro das Comunicações Paulo Bernardo e apresentou seu plano de inclusão digital, voltado à conexão em cidades com concentração da população de menor renda.

Detalhes práticos de um plano de ação da empresa não foram apresentados no encontro.

Na reunião, o executivo compartilhou com Bernardo o resultado preliminar de um estudo encomendado à consultoria Value Partners sobre o cenário da banda larga no país.

As propostas são abertura do atacado, fortalecimento da infraestrutura, desoneração tributária e mais espectro de radiofrequência.

Concentração atrapalha...
Para a TIM, que investirá mais de R$ 8 bilhões no Brasil em três anos, a concentração do mercado de atacado nas mãos das concessionárias um dos obstáculos mais acentuados à democratização.

“Há uma demanda reprimida por serviços de banda larga, cuja penetração não aumenta com maior rapidez pelas dificuldades que a oferta enfrenta para a compra e compartilhamento de capacidade de rede no atacado”, avalia Luca Luciani.

Os valores cobrados e a demora na entrega de um circuito são os principais pontos levantados pela TIM no concentrado mercado de EILD (Exploração Industrial de Linhas Dedicadas).

… desagregação também
Soma-se a isso, segundo a empresa, a desagregação de rede, chamada de unbundling, que deveria ser finalmente implementada para servir como instrumento de garantia de isonomia de condições de o ao mercado pelos diferentes players.

Ao lado da necessária abertura do mercado de atacado e de um esforço conjunto para o fortalecimento da infraestrutura no interior, a TIM levanta outros dois eixos de estímulo que são a desoneração tributária a disponibilização de mais espectro de radiofrequências.

Ingresso no  PGMU III
Durante o encontro, Luca Luciani pediu ao Ministro Paulo Bernardo a participação da TIM no debate sobre a terceira revisão do Plano Geral de Metas da Universalização, o PGMU III, no que diz respeito à implantação de metas do backhaul.

Mesmo sendo dirigido às concessionárias, o Plano tem um alcance que envolve o sistema como um todo, em quanto refere-se ao assunto mais critico da implantação e o à infraestrutura.

 Telebrás? Amigo, amigo
Contrariando o discurso do setor, que na última Futurecom teve uma queda de braço com a Telebrás, a TIM vê a estatal como benéfica no projeto de democratização da internet no Brasil.

“A atuação direta do estado no mercado de atacado por meio da Telebrás e o uso dos fundos setoriais são importantes para que as metas para massificação da banda larga sejam atingidas”, disse Luciani.

No final de outubro do ano ado, em São Paulo, Otávio Marques de Azevedo, presidente da Andrade Gutierrez, um dos controladores da Oi, declarou que o Plano Nacional de Banda Larga não existia, e que o que existe era uma lista de cidades.

“Ou, quando muito, um Plano Nacional da Telebrás”, concluiu, à ocasião Azevedo.

O cabo de guerra entre estatal de operadoras seguiu até o final do ano.

A luta continua
Em 09 de novembro, o SindiTelebrasil – entidade de classe que une as operadoras no país – deu um dos os mais radicais até agora na briga: entrou na Justiça Federal carioca com um pedido para que a Telebrás não detenha o poder de prover serviços à istração Federal.

O documento também incluía um protesto contra a escolha da estatal como gestora do PNBL, o que, conforme a entidade, é um ato "anticompetitivo" e que "fere o princípio da igualdade de tratamento aos agentes do mercado".

Três dias depois da entrada do processo, o presidente da Oi disse que as teles não queriam briga.

Para Rogério Santanna, presidente da Telebrás, as operadoras temem que a entrada da estatal em mercados hoje desassistidos, com preço mais ível, roube mercado ou, na opinião do dirigente pior: force uma redução dos custos dos serviços.

Entre panos quentes e tapas de toalha, as teles e a Telebrás seguem se estranhando.

Na prática, estatal ganhou, no dia 20 de janeiro, autorização da Anatel para operar Internet banda larga até à última milha - ou seja, chegando ao consumidor final.

A Telebrás planeja oferecer 512 Kbps a R$ 35 mensais. Hoje, na iniciativa privada, o serviço custa R$ 49 ao mês, por uma velocidade de conexão de 256 Kbps.

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