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O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) detectou “atividade maliciosa” no o ao seu data center na madrugada do último domingo, 31, e desligou o site e demais sistemas da instituição para remediar e investigar o incidente.
“As equipes de cibersegurança do Tribunal realizaram contenções de forma a preservar os sistemas judiciais e istrativos e todas as suas bases de dados”, ressaltou o órgão em nota, sem dar mais detalhes sobre a extensão ou natureza do problema.
Na manhã desta terça-feira, 2, o site da instituição apresenta uma mensagem de erro e informa que o expediente foi suspenso no dia 1º de agosto.
Segundo o G1, o trabalho de desembargadores e juízes não foi interrompido. O site questionou o TJDFT se algum dado sigiloso foi ado e a previsão de retorno do site, mas não obteve retorno.
SEQUÊNCIA DE ATAQUES
Diferentes instâncias do judiciário vem sofrendo ataques cibernéticos nos últimos tempos, assim como algumas das maiores empresas do país.
Em março deste ano, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), órgão de segundo grau da Justiça Federal que abrange os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, sofreu um ataque cibernético que deixou seus serviços indisponíveis.
Em outubro de 2021, foi a vez do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, com sede em Porto Alegre, sofrer uma invasão da sua infraestrutura tecnológica.
Já o Supremo Tribunal Federal (STF), órgão máximo do Poder Judiciário, retirou seu site do ar após ter identificado um o “fora do padrão” em maio do mesmo ano.
Em novembro de 2020, hackers atacaram e criptografaram mais de 1,2 mil máquinas virtuais do Superior Tribunal de Justiça (STJ), outro tribunal superior, além de destruir seus backups, com um ransomware chamado RansomEXX.
A correção do problema no STJ durou mais de uma semana, envolvendo equipes do STJ, Microsoft, Atos e Serpro.
Um dos ataques com consequências mais duradouras foi no TJ-RS, em abril de 2021, com a perda de dados dos servidores nos computadores de trabalho, além de dificuldades que duraram meses no uso dos sistemas, resultando inclusive em suspensão de prazos processuais.