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Dennis Herszkowicz, presidente da Totvs.
A Totvs fechou o primeiro trimestre do ano com uma receita líquida de R$ 720 milhões, uma alta de 20% frente ao mesmo período de 2019.
Com os resultados, a Totvs acelerou um pouco mais em relação ao quatro trimestre do ano ado, no qual a alta havia sido de 19%.
As cifras são chamativas, porque fazia muito que a Totvs não crescia tanto.
Com uma receita líquida de R$ 2,59 bilhões em 2020, uma alta de 13,8%, a Totvs teve no ano ado o seu melhor resultado em mais de uma década, ficando atrás só dos 15,6% obtidos em 2009.
Junto com o faturamento, a companhia também teve uma margem de lucro EBITDA de 26,3%, o que coloca a empresa dentro da chamada Regra dos 40 pelo terceiro trimestre consecutivo.
Pela Regra dos 40, um indicador valorizado por investidores, uma empresa de software cuja soma do aumento da receita líquida com a margem EBITDA seja superior aos 40% tem um grande potencial.
(Os fãs de bossa nova, ou de matemática elementar, lembrarão da Regra Três, onde menos vale mais, segundo explicado por Toquinho e Vinícius. No caso da Regra de 40, mais vale mais).
“Os resultados demonstram que a Totvs manteve o equilíbrio entre rentabilidade e crescimento e reforçam que começamos 2021 no mesmo ritmo que fechamos 2020: acelerando”, afirma Dennis Herszkowicz, presidente da Totvs.
Os resultados financeiros operacionais da Totvs são agora separados em três segmentos: Tecnologia, que envolve os negócios de software da companhia (soluções como de ERP, RH, Verticais, CRM, e-commerce entre outras) e de Techfin (serviços financeiros que não envolvam a assunção de risco de crédito); e Produtos de Crédito (Supplier).
No segmento de Tecnologia, a Totvs atingiu uma receita de R$ 665 milhões, uma alta de 10,6%, quase toda ela oriunda de vendas recorrentes (81%, um ganho de 15 pontos percentuais frente ao mesmo período do ano anterior).
Entre os destaques que contribuíram para o aumento da recorrência estão a oferta de SaaS (Software como Serviço), que teve avanço de 27% no trimestre, na comparação com o mesmo período do ano anterior, e das vendas de Cloud, que apresentaram crescimento de 72%.
“Na dimensão de gestão, o foco em SaaS, a evolução contínua da qualidade de produto e a cloudificação nos permitiram acelerar ainda mais o crescimento da receita recorrente. Entendemos que o mercado brasileiro de software de gestão está longe de ser maduro e ainda tem muito espaço para crescimento”, destaca Dennis.