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Cisco prevê grande aumento do tráfego na nuvem nos próximos anos. foto: flickr.com/photos/naza1715.
Publicado nesta terça-feira, o Índice Cisco Global Cloud prevê que o tráfego mundial de dados quadruplicará e chegará a um total de 6,6 zetabytes ao ano até 2016. A empresa também prevê que o tráfego global em nuvem crescerá seis vezes.
Este aumento representa uma taxa de crescimento anual combinada (CAGR) de 44%, de 683 exabytes de tráfego anual em 2011 para 4,3 zetabytes até 2016.
Para ter uma idéia, 6,6 ZB equivalem a 92 trilhões de horas de música ou 7 trilhões de horas em transmissão de vídeo online em alta definição, uma média de duas hóras diárias para a população mundial até 2016.
Segundo relatório, a maior parte do tráfego de centrais de dados não é causada por usuários finais, mas por cargas de trabalho de centrais de dados e de computação em nuvem usadas em atividades que são virtualmente invisíveis aos indivíduos.
No estudo, estima-se que até 2016, cerca de 62% dos dados de carga de trabalho estarão armazenados em nuvem.
Até 2016, a Cisco prevê que aproximadamente 76 % do tráfego de centrais de dados ficarão contidos na central de dados e serão majoritariamente gerados por armazenamento, produção e desenvolvimento de dados.
Um adicional de 7% de tráfego será gerado entre centrais de dados e os 17% remanescentes serão abastecidos por usuários finais ando nuvens para navegação na web, uso de email e transmissão de vídeos.
DADOS PELO MUNDO
Outro dado observado pela Cisco é de que, ao longo de 2016, o Oriente Médio e a África terão a taxa mais alta de tráfego em nuvem.
A região Ásia-Pacífico processará a maior parte da carga de trabalho em nuvem, com 1,5 zetabytes anuais, seguida pela América do Norte, com 1,1 ZB/ano.
Para a Cisco, as regiões da Ásia Pacífico, Europa Central e Oriental, América do Norte e Europa Ocidental atualmente podem ar aplicativos avançados de computação em nuvem em redes fixas.
A partir de uma perspectiva de rede fixa, as características de desempenho médio de rede para o Oriente Médio e África e América Latina podem apoiar aplicativos de computação em nuvem intermediários, como transmissão de vídeo em alta definição e aplicativos de chamadas com vídeo.