
arinho quer dinheiro. Foto: reprodução.
O Twitter anunciou nesta quinta-feira, 03, que está planejando a sua oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês), com a intenção de levantar cerca de US$ 1 bilhão.
Com o dinheiro a rede social quer capitalizar em cima do valor que ainda possui, apesar das dificuldades financeiras e da concorrência pesada que enfrentou nos últimos anos, o que afetou seu faturamento com usuários e publicidade.
Segundo informação do Wall Street Journal, o Twitter não deu detalhes sobre o número de ações que irão ao mercado ou o preço que será cobrado por elas.
Conforme aponta o jornal norte-americano, compradores interessados tiveram o aos detalhes financeiros da empresa, que divulgou que nos primeiros seis meses de 2013 dobrou a sua receita, fechando em US$ 254 milhões.
Além disso, no documento, a empresa foi avaliada em um total de US$ 9,7 bilhões, mas não especificou se sua abertura de capital será em Wall Street ou na Nasdaq.
No entanto, suas despesas também cresceram exponencialmente - cerca de 40% - para um total de US$ 69 milhões. Isso sem contar a queda na base de usuários ativos e nos preços de publicidade, que são a principal fonte de renda da rede.
"Eles certamente tem muito trabalho pela frente para fazer o grande público entender como o Twitter funciona", afirmou Brian Solis, analista do Altimeter Group.
A negociação será conduzida pela Goldman Sachs Group, com apoio da Morgan Stanley, banco que cuidou do IPO do Facebook em 2012.
Atualmente, o Twitter conta com cerca de 215 milhões de usuários ativos, que publicam suas notas em até 140 caracteres, em um total diário de 500 milhões de mensagens.
Embora a importância do Twitter como plataforma de comunicação seja reconhecida mundialmente - com a participação de figuras públicas como presidentes, empresários e celebridades, o modelo de negócios ainda é questionado por muitos.
"Apesar de sua ubiquidade, o Twitter ainda é um negócio imaturo. Esta oferta mostra que o Twitter tem bem menos usuários e gera menos receita por cliente do que o Facebook", afirma Telis Demos, do WSJ.