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Alessandra Ambrósio em propaganda para Uber.Foto: Divulgação
A Uber, aplicativo de carona em carros de luxo, acabou de expandir sua atuação para a cidade de São Paulo. Anteriormente, a empresa estava atuando, um tanto quanto discretamente, no Rio de Janeiro.
A garota propaganda que entoa a novidade foi a top model Alessandra Ambrósio. “Ela abriu seu app nos Jardins e poucos minutos depois ela estava indo cheia de estilo para uma festa na Embaixada Britânica”, diz a nota, no blog oficial.
O início das operações na metrópole paulista ainda está em período de testes. A oferta de carros pela cidade é limitada. Em um teste na manhã de hoje, na região de Pinheiros, o carro mais próximo levaria 24 minutos para chegar até o local.
No blog, a empresa afirma estar trabalhando para colocar novos carros na rua todos os dias.
Para incentivar os usuários, o Uber está fazendo uma promoção, a UberSampa. Até o dia 13 de julho, a primeira corrida feita usando o app será paga pelo Uber (desde que custe no máximo R$ 50).
A discrição adotada pela empresa se deve as recentes polêmicas que ocorreram em países como Bélgica e Austrália, onde motoristas, que não possuem licença de táxi, aram a ser multados por oferecerem serviços de transporte via Uber.
Em países como França, associações de táxi anunciaram protestos contra o app para o mês de junho.
No Brasil, o serviço ainda está no começo e poucos motoristas, em sua maioria de carros de luxo, estão presentes na plataforma.
Segundo analistas, a chegada de apps como o Uber só colocam lenha na fogueira sobre o uso de aplicações móveis para solicitação de transporte.
Em cidades como Curitiba, por exemplo, o uso destes aplicativos entrou em discussão na prefeitura, para definir se seu uso é legal ou não. A chegada do Uber deve só intensificar esta discussão.
APLICAÇÃO
Criado em 2009 em San Francisco, na Califórnia, o app hoje é avaliado em cerca de US$ 12 bilhões e funciona de maneira simples: motoristas independentes podem oferecer serviços de transporte e limusine a outros usuários.
Usuários também podem usar o Uber como uma fonte alternativa de renda, usando seu carro e tempo livre para dar caronas e ganhar um dinheiro extra. Uma boa parte dos operadores do Uber é motorista em tempo parcial.
O app usa um algoritmo para calcular a distância da carona e o preço pode ser calculado sobre esta distância ou um valor combinado entre motorista e o ageiro. O pagamento é feito automaticamente via cartão de crédito e a Uber leva uma comissão de 20% em cada "corrida".
Atualmente, o Uber está em operação em 115 cidades em 36 países, contando com 900 funcionários. Na América Latina, além do Rio, a empresa opera em Bogotá, Lima, Cidade do Panamá, Cali e Santiago do Chile.