
Letícia Batistela, presidente da Assespro-RS. Foto: Divulgação.
A Uber se tornou uma associada da Assespro-RS, entidade que reúne companhias de tecnologia da informação no estado.
Com mais de 200 empresas associadas, a Assespro-RS tem apoiado o processo de regulamentação do Uber em Porto Alegre.
“Como uma associação de empresas de tecnologia, recebemos a Uber de braços abertos. A plataforma de tecnologia representa a nova cara da transformação digital que a nossa sociedade está vivendo e que, em conjunto com outras startups do setor, procura a Assespro por entender que representamos a inovação e o novo mindset global de fazer negócio”, afirma Letícia Batistela, presidente da Assespro-RS.
A relação da empresa com a entidade começou logo após a chegada do aplicativo na capital gaúcha, em novembro de 2015, quando foi criado junto à Prefeitura um grupo de trabalho para discutir temas de mobilidade.
O setor de TI ou a ser representado no grupo pela Assespro-RS, uma das articuladoras do encontro juntamente com o Inovapoa, órgão de inovação da capital gaúcha.
Já em julho deste ano a Câmara de Vereadores de Porto Alegre realizou uma audiência pública no ginásio Gigantinho para abordar a regulamentação do transporte individual de ageiros por aplicativos.
Representantes de sindicatos de taxistas realizaram discursos inflamados contra o “entreguismo” a uma “multinacional estrangeira”, encorajados pela proibição do aplicativo em Porto Alegre, aprovada no final do ano ado pela Câmara por 22 votos favoráveis e nove contrários (depois vetada pelo prefeito José Fortunati).
No evento, defenderam o lado do Uber não só os interessados diretamente, mas também representantes da sociedade civil, como o assessor jurídico da Assespro-RS, Ricardo Gomes, e o vice-presidente do Instituto Liberal, Fábio Ostermann.
Estiveram no local também pessoas ligadas ao Partido Novo e ao PSL, partidos políticos de orientação econômica liberal, além do Movimento Brasil Livre.
Atualmente, a Uber aguarda a votação do projeto que regulamenta aplicativos de transportes de ageiros em Porto Alegre na Câmara. A empresa segue operando na cidade e recebendo punições da EPTC, que apreende veículos de motoristas que trabalham com o Uber.