REGULAÇÃO

Cadeia de TI avança em Brasília 2t672t

27 de junho de 2016 - 09:09
A presidente da Assespro-RS, Letícia Batistela, se reuniu com Ana Amélia Lemos e Ronaldo Nogueira.

A presidente da Assespro-RS, Letícia Batistela, se reuniu com Ana Amélia Lemos e Ronaldo Nogueira.

Voltou a caminhar em Brasília a discussão sobre o enquadramento do setor de TI dentro do conceito de “cadeia produtiva”, o que facilitaria a terceirização dentro do segmento.

A presidente da Assespro-RS, Letícia Batistela, esteve nesta quinta-feira, 23, junto com a senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS) em reunião com o novo ministro do Trabalho Ronaldo Nogueira, na qual entregaram a sua proposta para o setor.

A partir do encontro, ficou definido que a entidade gaúcha será uma das participantes de um grupo de trabalho focado em apresentar uma proposta mais completa para o Ministério do Trabalho.

O argumento da Assespro-RS é que a divisão de trabalho entre diferentes empresas na área de TI não configura uma terceirização ilegal – pela lei, empresas não podem delegar a terceiros a sua atividade fim – e sim um processo de produção particular, como o que já é reconhecido para a construção civil.

“O encontro foi muito produtivo especialmente porque o ministério reconhece a especialidade do setor de TI quando comparado com outras áreas da economia”, afirma Letícia.

Existe um outro projeto sobre regulamentação das terceirizações, aprovado pela Câmara no começo de 2015 e atualmente no Senado Federal, para o qual o novo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB-RS) prometeu recentemente uma rápida aprovação.

Embora as entidades de TI apoiem o projeto, sempre mantiveram um esforço paralelo em assegurar um status especial. 

A movimentação da Assespro-RS em torno desse assunto já vem de alguns anos. O estudo apresentado nesta semana havia sido pedido por Manoel Dias (PDT-RS), que comandou o ministério até outubro de 2015, quando foi substituído por Miguel Rosseto (PT-RS).

Entre a orientação ideológica do novo ministro e o clima de caos instalado em Brasília nos meses seguintes, provavelmente a discussão sobre o regime produtivo do setor de TI não estava na agenda de prioridades de Rosseto.

Nogueira, o ministro do Trabalho nomeado pelo presidente interino Michel Temer, pode estar mais aberto a discutir o tema. 

O pastor da Assembleia de Deus não tem maiores conexões com o universo do sindicalismo, tendo sido vereador por quatro mandatos e secretário de Habitação e Assistência e de Obras e Serviços Urbanos de Carazinho, município de 62 mil habitantes no noroeste gaúcho.

Durante o governo Germano Rigotto (PMDB-RS),  em 2007, foi diretor do Departamento de Transporte e, de 2008 a 2010, diretor da Fundação Gaúcha do Trabalho e Assistência Social.

Leia mais 6z23s

IMPOSTOS

TI tem mais carga tributária 1u5b65

Há 3276 dias
PRESSÃO

RS suspende ICMS de TI 5b681a

Há 3264 dias
PETRÓPOLIS

Falta de dinheiro desliga supercomputador 33194a

Há 3263 dias
REFORMAS

Meirelles: o momento é aqui e agora 9l4s