
A Universidade Estadual de Maringá) revitalizou a antiga rede de comunicação do campus. Foto: Divulgação.
A Universidade Estadual de Maringá (UEM) revitalizou a antiga rede de comunicação instalada no campus. O projeto, no valor de R$ 769 mil com recursos da FINEP, foi executado pela Compustar, instaladora Platinum credenciada pela marca Furukawa, vencedora do edital.
A obra de infraestrutura da nova rede óptica de o teve início em março de 2014 e foi entregue em dezembro. Ela integra 173 prédios, entre esses, 30 que ainda estão em construção.
O objetivo do projeto foi expandir e modernizar a infraestrutura física para atender as mais de 30 mil pessoas - entre estudantes, corpos docente e istrativo e visitantes - que frequentam diariamente o campus sede de Maringá.
“Ainda não estamos rodando 100% em função de uma nova licitação para a compra de ativos de ponta de rede mais avançados, de 40/100GB, que vão determinar a velocidade da rede. Mas a execução da infraestrutura óptica superou todas as nossas expectativas”, declara Hélcio Prado, diretor de TI da UEM.
Segundo ele, a universidade tem uma rede com alta redundância, já que a solução aplicada garante, em caso de quebra de fibra, um caminho alternativo imediato para o tráfego de dados.
“A tecnologia nos garante a máxima segurança, agilidade nos processos e o controle total do ambiente”, completa.
O executivo informa que a antiga rede da UEM estava obsoleta, impactando negativamente no seu desempenho.
“Tínhamos diversos tipos de cabos com fibras multimodo de 62,5 e 50 microns e também monomodo, sem nenhuma padronização”, observa Prado.
Para atender os concentradores que formam o backbone foram utilizados cabos ópticos de 12 fibras com capacidade de tráfego de 40/100Gb, terminados em DIOs Gerenciáveis (Solução Patch View Furukawa) com conectores LC-Duplex, que oferecem maior densidade ao cliente.
“Optamos pelos cabos ópticos com tecnologia G-652D – “low water peak” da Furukawa, que permite a expansão futura da rede para novos usuários via CWDM em até 16 canais. Com isso nós conseguimos aumentar em 50% a capacidade de transmissão de dados em relação às fibras monomodo convencionais”, conta Emanuel Maia, sócio-diretor da Compustar.
Um dos objetivos da diretoria de TI da UEM era que a nova rede pudesse rodar sem paradas, já que o o aos diversos conteúdos e a troca de informações no ambiente universitário é uma constante. Para isso o projeto foi concebido para que todo o backbone fosse redundante.
“Utilizamos cabos ópticos AS120 RA com 12 fibras G-652D interligando os 6 concentradores. Para os demais prédios interligados na rede de o foram utilizados cabos de 4 fibras G-652D. E tudo com terminação em DIOs de 19” para racks e conectores LC”, observa Emanuel Maia.
Dos 41.650 metros de cabos ópticos distribuídos, 90% são de cabos aéreos.
“Os cabos ópticos AS120 RA têm um diâmetro um pouco maior e ferragem pesada, que é ideal para prevenção de acidentes em um ambiente externo que tem uma quantidade expressiva de árvores”, explica o instalador.
A Furukawa tem fábrica nas cidades de Curitiba e Sorocaba. A empresa também possui unidades produtivas de cabos ópticos em Berazategui, na Argentina, e em Palmira, na Colômbia.
Em 2015 a Furukawa comemora 41 anos de presença no Brasil. A companhia tem 1020 colaboradores diretos e atua em 20 países da América Latina.