
Ações internas refletem quase o mesmo nível de perigo de ataques hackers, que correspondem a 30% dos incidentes. Foto: Depositphotos
Mais de um quarto (26%) dos ataques cibernéticos em empresas são facilitados de forma intencional pelos seus próprios funcionários.
É o que aponta a pesquisa "Fator Humano", da empresa de cibersegurança Kaspersky, na qual foram realizadas 1.260 entrevistas com engenheiros e profissionais de segurança de TI em 19 países.
Conforme Roberto Rebouças, gerente-executivo da Kaspersky no Brasil, a recompensa financeira é uma das principais razões para que os funcionários ajudem com a venda de dados sensíveis e confidenciais.
Além disso, a vingança após desligamento ou uma promoção não realizada também são razões comuns para os vazamentos.
“Há criminosos com todos os perfis, aqueles que visam maior lucro e focam nas grandes empresas ou aqueles que visam ganhar em escala e buscam os ataques mais fáceis e frequentes – portanto nunca se sabe quem pode ser vítima", afirmou Rebouças ao portal Startups.
Segundo a pesquisa, as ações internas refletem quase o mesmo nível de perigo de ataques hackers, que correspondem a 30% dos incidentes.
Em relação aos outros tipos de ataques, cerca de 14% são devido a erros causados pela equipe sênior de segurança da informação e outros 15%, a falhas de TI.
Nos últimos dois anos, 77% das empresas analisadas sofreram algum tipo de incidente cibernético. No mesmo período, o erro humano acidental (38%) foi responsável por mais incidentes do que qualquer outro fator.