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Um grupo da Universidade de Brasília conseguiu quebrar a segurança da urna eletrônica, dentro dos testes promovidos esta semana pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Formado por professores e alunos da Faculdade de Ciências da Computação, o grupo 1, dos nove inscritos para os testes, conseguiu desfazer o embaralhamento dos votos, informa o site brasiliense Convergência Digital.
Com o embaralhamento desfeito, é possível saber a ordem no qual os votos foram digitados na urna. O TSE destaca que a abertura não significa necessariamente uma quebra do sigilo de cada voto individual.
“É uma contribuição importante, mas não há quebra do sigilo. O que se fez foi simplesmente ordenar os votos, o que não permite uma relação direta com os eleitores, a não ser que se ficasse o dia inteiro cuidando a fila de votação”, afirmou ao site o secretario de TI do TSE, Giuseppe Janino.
Outra possibilidade seria ter o à lista externa de votação para chegar ao nome dos eleitores, o que permitiria associar cada eleitor, pelo nome, ao votado.
O grupo da UNB foi coordenado pelo professor de Ciência da Computação Diego Freitas Aranha, que fez doutorado em criptografia pela Unicamp.