PESQUISA

UNIP: protótipo facial em 3D com Autodesk s1122

O projeto utiliza a câmera de um smartphone e os softwares 123D Catch e Meshmixer. 1fn3b

21 de dezembro de 2016 - 14:52
Pesquisador da UNIP criou uma técnica nova para a reconstrução protética da face. Foto: Divulgação.

Pesquisador da UNIP criou uma técnica nova para a reconstrução protética da face. Foto: Divulgação.

Rodrigo Salazar Gamarra, especialista em reabilitação bucomaxilofacial e mestre em Odontologia pela Universidade Paulista (UNIP), utilizou a câmera de um smartphone e os softwares 123D Catch e Meshmixer, da Autodesk, para criar uma técnica nova para a reconstrução protética da face utilizando protótipos impressos em três dimensões.

O trabalho permite a criação de próteses para a restauração de faces que tenham sido mutiladas.

O ineditismo do trabalho está na técnica, POIS o dentista utiliza a câmera do smartphone para tirar uma série de fotos protocolizadas de um paciente com deformidade facial a fim de captar a sua anatomia. 

Depois, a prótese é desenhada com a forma ideal, no formato 3D, com o uso do 123D Cath. 

Uma das técnicas de modelagem 3D adotadas consiste em utilizar uma imagem espelhada do lado saudável da face ou de regiões únicas como a do nariz ou dos lábios do paciente ou de um doador digital.  

Em seguida, é possível transformar o protótipo impresso nos materiais precisos para terminar a prótese facial sob medida, em silicone e com acabamento próximo à natureza da pele humana. 

Um dos pacientes submetido à técnica vive em São Paulo, tem mais de 40 anos e perdeu a órbita direita e parte do nariz em virtude de um câncer de boca. A equipe realizou o processo e, em menos de 20 horas, ele recebeu a prótese de silicone no rosto.

“Existem muitos pacientes com mutilações faciais em decorrência de acidentes e doenças como o câncer. Nem todos podem custear um tratamento convencional. Softwares como o 123D Catch e equipamentos de baixo custo podem viabilizar o o ao tratamento e possibilitar que centros clínicos, que ainda não têm tecnologia de ponta, em a oferecer uma alternativa de qualidade e baixo custo”, afirma Gamarra.

A pesquisa foi iniciada em dezembro de 2014, como dissertação do mestrado em odontologia da Universidade Paulista. A partir dos resultados, Gamarra se prepara para avançar a pesquisa, agora em um doutorado. 

A dissertação de mestrado foi orientada por Luciano Dib, professor da UNIP, com contribuições da especialista em próteses espaciais Rose Mary Seelaus, da Universidade de Illinois, em Chicago, e ainda, em parceria com o Centro Tecnológico da Informação Renato Archer (CTI), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

O projeto contou com o apoio do Programa de e à Pós-Graduação de Instituições de Ensino Particulares (PROSUP), da Fundação Capes.

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