RECLAMANDO DO QUÊ?

Valim: há setores piores que as teles 3n4656

Para o presidente da Oi, a decisão da Anatel de proibir a venda de novos chips pela operadora, além de TIM e Claro, em julho ado, foi baseada “somente em um número absoluto” no quesito reclamações de clientes. 2k5c8

17 de agosto de 2012 - 11:11
As teles são injustiçadas? Foto: flickr.com/photos/foamcow

As teles são injustiçadas? Foto: flickr.com/photos/foamcow

Para o presidente da Oi, Francisco Valim, a decisão da Anatel de proibir a venda de novos chips pela operadora, além de TIM e Claro, em diversos locais do país em julho ado, foi baseada “somente em um número absoluto” no quesito reclamações de clientes, sem levar em conta o “universo de usuários”.

Em palestra na ADVB-RS, Valim explicou que, proporcionalmente, outros setores, como energia elétrica, bancário e de cartões de crédito têm mais volume de reclamações do que a Telecom, por atenderem a menos clientes.

Conforme o gestor, enquanto a Telecom a dos 300 milhões de clientes no país, em energia elétrica, o número é cerca de seis vezes menor que isso. Nos serviços bancários, é quatro vezes menor e, em cartões de crédito, cinco vezes menor.

Dado corroborado, por exemplo, pelo Procon SP, que em janeiro deste ano divulgou que o Itaú desbancou sozinho as teles no número de reclamações em Procons brasileiros em 2011: com 81,9 mil reclamações, a instituição ficou à frente de Oi (80,8 mil), Claro (70,1 mil) e TIM (27,1 mil).

“Comparando proporcionalmente, a telecom recebe menos reclamações”, destacou  o presidente. “Na Oi, temos um índice de apenas 0,56 reclamações a cada 1 mil clientes, e em todos os requisitos técnicos, atedemos à Anatel: nosso índice de completamento de chamadas é de 98%, a Anatel pede 95%. Nós, temos 0,6% de quedas das chamadas, e a Anatel permite até 2%”, completou.

RS DO NÃO
O presidente também reclamou do mercado gaúcho, onde, segundo ele, a Oi tem seus melhores índices de atendimento, mas também o maior número de reclamações.

Para Valim, um dos pontos cruciais no estado é a restrição ao aumento do número de antenas – principalmente em Porto Alegre, onde o regulamento sobre a distância entre as estações de rádiobase é restritivo até mesmo para a meta geral das Teles de dobrar o número de ERBs até a Copa de 2014, chegando às 100 mil previstas pelo SindiTelebrasil.

“Antena é obviamente o mais necessário: sem antena, sem celular. E em Porto Alegre se tem uma das restrições mais sérias a isso”, comentou o executivo.

Gaúcho, Valim aproveitou sua familiaridade com o estado para dar um tapa de luva no mercado.

“As pessoas do Rio Grande do Sul acham que o estado é o centro do mundo. Mas não é. E eu só posso falar isso porque também sou gaúcho, senão, já viu”, brincou o executivo, que é formado em istração e especializado em Planejamento Estratégico e Organizações pela UFRGS.

Especialização em  e Finanças pela FGV-SP e MBA da Marshall School of Business, University of Southern California, completam a formação.
 

Leia mais 6z23s

FIM DO EMBARGO

Anatel libera vendas da TIM, Claro e Oi dh4x

Há 4677 dias
TELECOM

Oi tem queda de 83% no lucro do trimestre 2d4k8

Há 4679 dias
NUVEM

Oi: cliente controla Smart Cloud via portal 4fj2n

Há 4672 dias

Teles querem dobro de antenas de celulares 524970

BATALHA CONTINUA

Teles querem impugnar leilão de 4G 453e45

SEM SINAL

Anatel proíbe vendas da Oi, TIM e Claro 3sk3y

NO BOLSO

Multa do Procon a teles é de R$ 500 mil 6xe4w

Itaú a teles entre piores do Procon j746