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Centro de controle da Conmebol em Luque, no Paraguai. Foto: Conmebol.
A Vogel, uma empresa brasileira de infraestrutura de telecomunicações, é a fornecedora da conectividade do VAR remoto, uma novidade que está sendo testada pela Conmebol nesta edição da Libertadores da América.
Com a novidade, árbitros instalados na sede da confederação sul-americana de futebol, em Luque, na região metropolitana de Assunção, no Paraguai, podem revisar os lances capturados pelas câmeras em qualquer lugar.
O Grêmio era um dos protagonistas da novidade até agora. A Conmebol colocou árbitros remotos de VAR em três jogos do clube gaúcho.
A estreia da novidade foi na partida de volta contra o Guaraní do Paraguai, realizada no dia 3 de dezembro pelas oitavas de final da competição, na Arena em Porto Alegre, e os dois jogos contra o Santos, pelas quartas de final.
A Vogel disponibilizou nos três jogos uma conexão de 1 Gbps por meio de uma VPN para o Paraguai.
“Fizemos um trabalho consistente em equipe e não tivemos absolutamente nenhuma interrupção do link. Um resultado super satisfatório”, explica Eduardo Pölking, executivo de negócios da Vogel Telecom.
O Grêmio acabou eliminado da Libertadores pelo Santos e ainda não está claro se a Conmebol vai seguir testando a novidade.
No longo prazo, o plano da entidade máxima do futebol sul americano é centralizar as operações do VAR em um ponto específico da América do Sul. A ideia é diminuir o custo com viagens e equipamentos para viabilizar a assistência por vídeo.
A Vogel Telecom tem como acionista controlador o Pátria – um dos maiores gestores de investimentos em infraestrutura do Brasil, cujos ativos ultraam R$ 30 bilhões.
A rede própria nacional de fibra óptica destinada exclusivamente ao mercado empresarial, está presente em 13 estados, com mais de 26 mil quilômetros de extensão, com conexão em 70 datacenters e cobrindo 600 cidades.
Há dois anos, a empresa anunciou um investimento de cerca de R$ 20 milhões para lançar no início de 2018 o backbone nacional próprio.
Assim, a empresa deixou de utilizar a infraestrutura de terceiros para interligar suas redes metropolitanas - vindas da fusão, em 2015, das companhias SouthTech Telecom (RS), Avvio (SP) e Smart (SP).
O projeto de backbone nacional começou interligando os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.