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Foto: Depositphotos
O governo americano deu uma contribuição para a sopa de letrinhas dos cargos C-Level, com a criação do Chief Artificial Intelligence Officer em agências federais, o CAIO.
Devem ser criados 400 cargos com essa denominação em agências federais, resultado de uma medida provisória assinada pelo presidente norte-americano Joe Biden, com o objetivo de “equilibrar os interesses das empresas de tecnologia e a segurança da população”.
Segundo a newsletter The Brief, a ideia é que, nessa configuração, cada divisão do governo tenha um executivo especializado no assunto, com a responsabilidade de “coordenar, inovar e gerenciar riscos do uso da IA”, juntamente a líderes de outras áreas como TI, RH, dados, cibersegurança, e experiência do cliente.
Alguns dos cargos exigirão um nível sênior, caracterizado pelo título de PhD. Os salários terão como média US$ 212 mil por ano, o que chega a pouco mais de R$ 1 milhão.
Apesar de parecer algo inédito, o cargo já existia na Agência de Saúde e Serviços Humanos do país desde 2021. A diferença é que agora, a tendência é que a posição tome conta de mais organizações.
Por conta de ter começado a se espalhar agora, a posição ainda levanta algumas discordâncias entre especialistas, que acreditam que seria necessário haver um profissional ou equipe específicos para cada temática ligada à IA.
A expectativa, de qualquer forma, é que o cargo se torne imprescindível nas organizações, especialmente no que diz respeito à regulação, segurança e privacidade do setor.