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Criada em 1986, a Viasat tem sede nos Estados Unidos. Foto: divulgação.
A Viasat, empresa americana que fornece equipamentos e serviços para comunicações militares e comerciais, anunciou a aquisição da Inmarsat, britânica de telecomunicações via satélite, por US$ 7,3 bilhões (cerca de R$ 40 bilhões).
De acordo com o site Tele Síntese, o negócio prevê o pagamento de US$ 850 milhões em dinheiro. O restante será pago com troca de ações, além da Viasat assumir a dívida de US$ 3,4 bilhões da Inmarsat.
Fundada em 1979, a Inmarsat tem sede em Londres e possui contratos de mobilidade onde não há rede móvel, ou seja, conecta navios, aviões, trens, além de plataformas oceânicas em todo o mundo.
A operadora britânica também atende governos, tem produtos focados em IoT e setor corporativo.
O negócio seria complementar ao da Viasat, que atende principalmente governos, residências e o setor de aviação civil na América do Norte.
Para que o negócio seja aprovado por autoridades reguladoras do Reino Unido, a Viasat se comprometeu a manter a sede e a equipe da Inmarsat, assim como investir no desenvolvimento de tecnologia no país.
Após o aval, a previsão das empresas é concluir o negócio em meados de 2022, quando será realizada a fusão das operadoras e os acionistas da Inmarsat ficarão com 37,5% das ações da Viasat.
As constelações de ambas as companhias, bem como as frequências outorgadas, suas redes e estações terrestres, serão integradas. A empresa resultante da combinação será dona de 19 satélites e outros 10 estão em construção para serem colocados em órbita nos próximos três anos.
Com o negócio, a empresa pretende ampliar não apenas a sede britânica, mas também os negócios na Austrália, no Canadá, na Europa, no Oriente Médio, na África e na Ásia.
Criada em 1986, a Viasat tem sede nos Estados Unidos e vem ampliando sua presença na América Latina. No Brasil, a companhia tem parcerias com empresas como Sky e Telefónica Global Solutions, com escritórios em São Paulo e Brasília.