
Visou acredita que a repercussão lhe favoreceu, e está rindo a toa. Foto: reprodução
Lembram da loja virtual Visou, que no mês ado ganhou repercussão nas mídias sociais por destratar clientes no Facebook? A empresa voltou a atacar agora cantando vitória com uma aumento de vendas e de fãs na rede.
Em uma mensagem (confira abaixo) enviada para a repórter do Blog Curiosidade, do Estadão, a Visou agradece pela “ação de divulgação” e diz estar “com um lucro absurdo”. Ao final da conversa, eles chamam a jornalista de “escrava”.
Conforme o blog, ela havia entrado em contato com os donos da marca, Natasha Souto e Richard Ferrari, para solicitar uma entrevista.
Na época, foram divulgadas reclamações de clientes, com o exemplo de Nina Gazire, que foram destratados em contatos com a empresa.
Sem receber o produto no prazo estipulado, a cliente recebeu mensagens com xingamentos e desaforos.
A denúncia fez com que a visibilidade do negócio aumentasse, pelo menos em parâmetros de audiência.
Dez dias depois da polêmica, as “curtidas” da página da loja no Facebook subiram de 8.251 para 14.945, um aumento de 81% no número de usuários.
As críticas negativas podem ter favorecido no crescimento, pois nas mídias sociais é natural que os usuários também acompanhem atualizações de marcas que lhe causam curiosidade.
Por outro lado, observando os posts da loja na rede social, também é possível perceber que não há interatividade com os comentários, ou, como chamam os especialistas, não há engajamento.
Ainda na mensagem para a repórter do jornal paulista, a empresa justifica os números por ter um público "diferenciado": "Entenda que nossos clientes são pessoas politicamente incorretas, e isso que aconteceu só serviu para nos trazer mais e mais clientes".
Já no site reformulado, a Visou preenche campos sobre a empresa e de serviço ao cliente, onde deveria conter informações de pedidos e segurança, com uma simulação de texto lorem ipsum.
Confira a mensagem enviada à repórter do Estadão: