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Foto: Divulgação
A Vivara, maior rede de joalherias da América Latina, foi alvo de um ataque cibernético por parte do grupo que opera o ransomware as a service Medusa, que estaria pedindo US$ 600 mil (cerca de R$ 3,3 milhões) pelo resgate dos dados obtidos.
Segundo alegam os cibercriminosos na dark web, foram violados 1,18 TeraBytes de dados, incluindo informações confidenciais do CEO, equipe de alta istração, funcionários e clientes.
Conforme reporta o site CISO Advisor, os responsáveis também dizem ter dados de atividades ilegais ocultas da empresa.
O grupo publicou um vídeo de 26 minutos exibindo documentos da companhia, juntamente com uma contagem regressiva de uma semana, ameaçando vazar os dados na próxima quarta-feira, 31, caso não aconteça o pagamento do resgate.
A cada dia de negociação, o grupo diz que a Vivara deve pagar US$ 10 mil adicionais.
A joalheria confirma o ataque, mas garante que não houve impacto significativo em suas operações.
“Na ocasião, a companhia imediatamente adotou as medidas de segurança apropriadas para mitigação dos impactos e da manutenção da normalidade operacional, incluindo o isolamento e a suspensão temporária de seus sistemas para a proteção de suas informações”, comunicou a Vivara em nota.
Fundada em 1962, a Vivara começou como uma loja familiar no centro de São Paulo e, hoje, é a maior rede de joalheria da América Latina, com mais de 390 pontos de vendas em operação, entre lojas Vivara, lojas Life By Vivara e quiosques, além do e-commerce.
No ano ado, a companhia registrou receita de R$ 1,9 bilhão, alta de 7,9% em relação a 2022.