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Foto: Divulgação
A Volvo, empresa sueca mundialmente conhecida no setor de automóveis, caminhões e ônibus, definiu o Brasil como seu mais novo centro global de pesquisa e desenvolvimento e, consequentemente, aumentará seu número de engenheiros de 350 para 600.
Sua operação brasileira, com sede em Curitiba, é atualmente considerada o terceiro centro de inovação do grupo, atrás apenas da Índia e de sua matriz na Suécia. Em número de vendas, o Brasil está atrás apenas dos Estados Unidos.
Impulsionada pelo lançamento de carros elétricos e híbridos, a marca pretende dobrar suas vendas no país em 2024, chegando a aproximadamente 17 mil unidades.
Em 2025, a empresa deve concluir seu mais recente programa de investimentos no país, que, desde 2023, soma R$ 1,5 bilhão.
Martin Lundstedt, presidente mundial do Grupo Volvo, afirmou ao site do Valor Econômico que o Brasil será parte de um planejamento global de produtos. Com isso, novos ciclos de investimentos estão em análise para o período até 2030.
Hoje, o peso da operação brasileira é tão importante para a companhia que altos executivos, como Lundstedt e Roger Alm, presidente global da Volvo Trucks, estão no país para acompanhar a Fenatran, feira de exposições do setor rodoviário que acontece em São Paulo. A eletrificação dos caminhões será um dos principais temas do evento.
A marca iniciou a produção de elétricos em série em 2019 e, hoje, seus veículos já estão presentes em 49 países. Na América do Sul, cerca de 30 caminhões pesados elétricos da Volvo circulam pelo Brasil, Uruguai e Chile.
“Estamos um pouco nessa fase. Mas, no longo prazo, está absolutamente claro qual será a direção. [A eletromobilidade] vai decolar, porque o planeta e as gerações futuras precisam dessas soluções. E os clientes no Brasil também estão ansiosos por isso”, afirma Lundstedt.
Fagner Ramos 4c144o
Jornalista no Baguete Diário