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Golpistas usam bikes no Rio com QR Code falso 5j6n8

Simples, moderno e utilizado por tempo indeterminado pelos “criminosos”. 36u68

11 de setembro de 2024 - 11:29
Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

A Tembici, empresa que opera uma rede de bicicletas de aluguel, está sendo alvo de um golpe relativamente simples e aparentemente muito complicado de combater no Rio de Janeiro.

As bicicletas da empresa são desbloqueadas com uso de QR Code. O que a malandragem está fazendo é colar adesivos com códigos alterados em cima dos originais. 

Assim, o usuário, ao escanear o código com o celular, acaba desbloqueando uma bicicleta em outro ponto da cidade, que a a ser usada de graça e por tempo indeterminado pelo golpista.

O cliente fica impossibilitado de retirar a bike, pois consta um aluguel feito, e ainda precisa arcar com o uso extra se o golpista utilizar a bicicleta acima do tempo permitido.

O golpe foi relatado por usuários dos arredores da região da Tijuca, zona norte do Rio, que, após caírem na armação, perceberam que havia adesivos com os códigos falsos colados sobre os originais.

Além de ser simples e moderno, a prática pode soar como um “golpe perfeito”, pois, após o uso, as bikes são devolvidas. Por esse motivo, não há nenhum caso registrado até o momento na Polícia Civil.

A Tembici, que istra a Bike Rio, ciente da ação dos golpistas, começou a instalar QR Codes autodestrutivos, que se rasgam e perdem a validade quando retirados das bicicletas. 

A empresa reforçou ao site da UOL que as bicicletas só são liberadas após um aviso sonoro e a luz verde acesa. Caso isso não ocorra, o usuário deve entrar em contato imediato com a central para relatar o ocorrido.

"Todas as viagens realizadas com as bicicletas compartilhadas são monitoradas e, quando situações como essa são relatadas, a equipe da Tembici entra em contato com o usuário para verificar a situação e evitar cobranças indevidas. Em caso de bikes extraviadas, a recuperação é acionada, uma vez que 100% da frota possui GPS", reforça a empresa.

A Tembici foi criada em 2010 por dois estudantes, Tomás Martins e Maurício Villar, como parte de um projeto de conclusão de curso da Escola Politécnica (Poli USP), que implementou o compartilhamento de bicicletas dentro do campus da USP. 

Após expandir o conceito, adquiriu, em 2017, a concorrente Samba Transportes e ou a operar o serviço de aluguel de bicicletas do Banco Itaú.

A empresa recebeu aportes de investimentos de US$ 47 milhões, liderados pela Valor Capital Group e pela Redpoint Adventures. Estiveram envolvidos também o Banco Mundial e até o apresentador Luciano Huck. 

Durante sua trajetória, a Tembici constantemente captou recursos através de ventures e empréstimos do BNDES, como, por exemplo, a utilização de recursos do Fundo Clima, totalizando R$ 244,6 milhões. A empresa também levantou outros R$ 100 milhões (US$ 23 milhões) com o BID e um fundo de clima da Finlândia.

Apesar desses investimentos, a empresa ou, nos últimos anos, por demissões, totalizando mais de 200 desligamentos. Em agosto, a empresa confirmou ao jornal O Globo a demissão de mais 40 pessoas, reduzindo o quadro para 950 funcionários.

Em nota, a Tembici alegou que as demissões fazem parte de uma estratégia de reestruturação para 2025, a partir de uma análise cuidadosa focada no crescimento do negócio de forma mais eficiente.

Atualmente, a empresa é parceira do Banco Itaú e do iFood na utilização de bicicletas compartilhadas e é líder em micromobilidade na América Latina. Atua em 13 cidades no Brasil, além de países como Chile. Colômbia e Argentina. Ao todo, são 18.870 bikes em 13 projetos. Segundo a empresa, 72% das bicicletas compartilhadas nos três países pertencem à Tembici.

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