MAIS UMA

Warren faz cortes na área de tecnologia 5476x

No total, o número de demitidos seria de 50 pessoas até o momento. 481g2w

17 de agosto de 2022 - 17:16
Foto: Pexels.

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A Warren, corretora de valores digital fundada em 2017, é mais uma a entrar na lista das empresas de tecnologia que fizeram demissões em massa, tendo desligado pelo menos 50 pessoas até o momento.

O número representa cerca de 7% do quadro da companhia que, segundo a sua página no LinkedIn, emprega mais de 700 pessoas.

De acordo com o site Startups, usuários das redes sociais estão levantando os nomes das pessoas dispensadas em uma planilha on-line, que está sendo atualizada à medida em que as demissões ocorrem.

Os cortes teriam atingido principalmente a área de tecnologia, incluindo front-end, UX e engenharia de dados. Outras áreas afetadas teriam sido istrativo, compras e marketing, incluindo o desligamento de Lilian Faria, a CMO da companhia. 

Segundo uma das fontes ouvidas pelo Startups, a empresa já tinha dispensado diversos executivos do alto escalão do marketing da companhia no mês ado, sem muito alarde.

Outra diretora desligada teria sido Alessandra Chemello, da área da educação, poucos meses depois da fintech ter lançado a Warren Edu, uma plataforma dedicada a conteúdos educativos para investidores.

A companhia confirmou as demissões, porém sem detalhar números ou áreas afetadas. 

Em nota, a Warren disse que os cortes fazem parte de uma “série de revisões de processos e projetos”, o que resultou na reestruturação de diversas áreas do negócio, e “irá focar em gerar eficiência no desenvolvimento de seus serviços e produtos''. 

Aos profissionais afetados, a empresa afirmou que oferecerá plano de saúde estendido, consultoria de carreira e outros materiais de apoio.

Ainda de acordo com a publicação, a demissão pegou muitos de surpresa, principalmente por dois motivos.

O primeiro é que a companhia levantou no último mês uma série C de R$ 300 milhões junto à Citi Ventures. Além disso, a Warren recentemente promoveu um festival de dois dias de música em Santa Catarina, com shows de artistas como Titãs, Ratos de Porão, Tropikillaz e Raimundos.

A Warren surgiu operando com uma oferta limitada de fundos próprios na prateleira e, em 2019, ou a oferecer algumas centenas de títulos de renda fixa de terceiros, como CDBs, além de fundos de investimento das principais gestoras do país.

Os sócios da empresa são Tito Gusmão, que foi sócio da XP Investimentos e é autor do livro Papo de Grana, e Marcelo Maisonnave, cofundador da XP, que também tem participações em startups como BeeTech, Monkey, FitBank, Vortex e Startse.

Atuando no modelo fee-based, a Warren teve um grande salto em meio à pandemia da Covid-19. De R$ 500 milhões em 2020, ou a somar R$ 5 bilhões sob gestão em 2021.

De uns tempos para cá, grandes cortes em companhias de tecnologia têm se tornado mais frequentes, como um produto do cenário de mercados financeiros turbulentos, inflação e conflito geopolítico.

Na lista das que fizeram demissões em massa, estão nomes como Americanas, Ebanx, Vtex, Olist, Quinto Andar, Loft, Facily, LivUp e Zak, entre outras.

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