Erich Oliveira (CTO), Gian Martinez (CEO) e Carlos Camolese (COO). Foto: Luciano Alves / Divulgação.
A Winnin, plataforma que usa dados de consumo de vídeos para gerar insights, recebeu um aporte de valor não revelado da Alexia Ventures, fundo de venture capital focado nos setores de SaaS e inteligência artificial, e pela Kaszek, gestora de venture capital sediada em Buenos Aires.
No mercado desde 2020, a Winnin utiliza IA para analisar o comportamento de vídeos nas principais plataformas digitais e compreender os interesses dos potenciais consumidores.
A partir disso, a empresa gera insights preditivos para auxiliar na otimização das estratégias de marketing.
A Winnin já atuou em 192 países, atendendo clientes como Google, Coca-Cola, Netflix, Meta, AB InBev, Nubank e Unilever.
Hoje, a companhia acumula mais de 2 bilhões de vídeos de mais de 15 milhões de criadores analisados, com 40% da receita originada em contas estrangeiras.
O investimento em rodada série A será direcionado ao desenvolvimento de produtos, fortalecimento da atuação global da empresa, melhorias na experiência do cliente e reforço da liderança da organização no ramo de tendências e comportamento por meio da IA.
Para cumprir a última meta, entram no board da Winnin Patrick Arippol, cofundador e managing partner da Alexia, com agens pela Stilingue e Sólides, e Nicolas Berman, sócio da Kaszek e membro do conselho da Contabilizei e DogHero.
Fundada em 2019, a Alexia Ventures é dirigida por Patrick Arippol e Wolff Klabin. Em 2020, lançou seu primeiro fundo de US$ 100 milhões e, desde então, já fez aportes em 14 rodadas série A.
Em seu portfólio, constam nomes como Cub, Inner AI, Lexter.AI, Visio.AI, Rocket.Chat, Aravita e Quaddro.
Já a Kaszek nasceu em 2011 e conta com uma rede de 275 empresários, 122 ventures e nove fundos.
Entre as investidas da gestão, estão Alice, Aplazo, Azos, Belvo, Bitso, Clara, Creditas, Docket, Go, Kavak, Loggi, LiveUp, Nubank, Nuvemshop, PetLove, Quinto Andar, Sallve e WellHub.