MUDANÇAS

Zuckerberg pede ajuda de Trump contra censura 334a68

CEO da Meta fala em “cortes secretas” na América Latina. Recado para o STF? m4i67

07 de janeiro de 2025 - 10:37
"Ok Zuck, recebi o recado". Foto: Depositphotos.

"Ok Zuck, recebi o recado". Foto: Depositphotos.

O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, publicou um vídeo com mudanças na política de moderação de conteúdo no Facebook e Instagram, encerrando com um pedido para o presidente eleito Donald Trump para combater “censura” no mundo, incluindo uma menção à América Latina que parece ter destinatário no Brasil.

"Países na América Latina tem tribuinais secretos que podem ordenar empresas a tirar coisas da Internet discretamente”, afirma Zuckerberg, no que parece ser uma menção indireta às polêmicas do Supremo Tribunal Federal do Brasil com o X, que acabaram levando a  um bloqueio temporário da rede social de Elon Musk no país.  

Zuckerberg faz também menção à regulamentação da União Europeia e a proibição de atuar na China. 

"Nós vamos trabalhar com o presidente Trump para reagir a governos que estão perseguindo empresas americanas e impondo censura. A única forma de mudar isso é com apoio do governo americano”, concluiu Zuckerberg.

As afirmações do CEO da Meta ganham peso porque ela vem no final do que pode ser visto numa mudança de rumos da empresa visando ganhar o favorecimento da nova istração republicana no país. 

"As últimas eleições também podem ser interpretadas como um ponto de inflexão cultural no sentido de priorizar a liberdade de expressão", afirma Zuckerberg, em um aceno direto ao novo presidente.

No vídeo, Zuckerberg anuncia por exemplo o fim da operação dos chamados “fact checkers”, frequentemente acusados de favorecerem o partido Democrata, colocando no lugar um sistema de “Community Notes”, nos moldes que existe no X, citando como exemplo pelo CEO da Meta. 

(O fato do dono do X ter feito campanha eleitoral para Trump e ter até um cargo no novo governo certamente torna a rede social algo como  um benchmark para a Meta).

Outras medidas incluem também a volta de mais conteúdo sobre política nas redes e a transferência dos times de moderação de conteúdo da Califórnia, um estado conhecido pela predominância de pontos de vista mais liberais, para o Texas, em muitos sentidos o pólo ideológico oposto. 

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