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25% das empresas usam a impressão 3D somente para prototipagem. Foto: Sergi Lopez Roig/Shutterstock.com
Uma pesquisa da PwC realizada com as 100 maiores empresas de manufatura do mundo revelou que dois terços delas já utilizam tecnologias de impressão 3D.
Grande parte ainda usa o conceito para prototipagem, confecção de moldes. Outros já aplicam essas ferramentas em processos produtivos ou construção de peças, segundo o ComputerWorld.
A maioria dessas corporações classifica que está em fase experimental da tecnologia. O momento é de avaliação a fim de compreender e determinar como essas ferramentas poderão ser aplicadas nos processos produtivos.
Dentre as companhias pesquisadas, aproximadamente 30% afirmaram realizar experimentos com a tecnologia; 25% usam o conceito somente para prototipagem; 10% usam tanto para prototipagem quanto para produção; 3% para manufaturar produtos que não podem ser construídos por métodos tradicionais; e 1% aplica o conceito para construir produtos finais ou componentes.
Entre as empresas que já utilizam o conceito está a Ford, que tem cinco centros de prototipagem 3D (três nos Estados Unidos e dois na Europa).
A Airbus afirmou que recursos de impressão 3D já lhe ajudaram a economizar milhões.
Além deles, General Electric revelou recentemente que pretende aplicar o modelo para criar peças complexas para um de seus motores.
O mercado global de serviços e equipamentos enquadrado no conceito deve saltar dos US$ 2,5 bilhões registrados em 2013 para US$ 16,2 bilhões em 2018, registrando um crescimento anual composto da ordem de 45,7%.
A Lux Research prevê um mercado de US$ 12 bilhões, dos quais a venda de impressoras deve movimentar US$ 3,2 bilhões, enquanto suprimentos adicionarão outros US$ 2 bilhões na soma. Um total de US$ 7 bilhões virá de serviços de valor adicionado.
“Apesar das tendências, a indústria de impressão 3D encara desafios“, delimita o relatório. “Prototipagem rápida continuará sendo importante, mas não se configura como principal fator de mudança que alavancará a tecnologia rumo a elevados casos de uso“.
Algumas barreiras ainda travam a evolução do conceito. A lista contempla questões que vão da velocidade de impressão de produtos a uma proliferação mais intensa de softwares de modelagem tridimensional de produtos.