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Fachada do Ceitec. Foto: Divulgação / Ceitec
O Ceitec, estatal federal de chips sediada em Porto Alegre, vai receber um aporte de R$ 220 milhões do Ministério de Ciência e Tecnologia.
A verba vem do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e serão geridos pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
A ministra de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, estará na capital gaúcha nesta quinta-feira, 5, para fazer o anúncio oficial.
“A produção local de semicondutores é essencial, não apenas para suprir a demanda interna, mas também para posicionar o Brasil como um player relevante em mercados internacionais que estão em crescimento”, disse Santos.
Com o anúncio, termina um período vegetativo no último ano, depois que Brasília decidiu não extinguir a estatal, como havia sido decidido durante o governo Jair Bolsonaro, mas não colocou os recursos que o Ceitec demandava para poder reativar as operações para valer.
(Esse período se soma aos quatro anos do governo Bolsonaro, que tinha fechar o Ceitec como uma das suas metas desde o começo e só investiu o mínimo necessário no empreendimento).
O Ceitec está atualmente sob o comando de Augusto Cesar Gadelha Vieira, um quadro técnico de confiança do PT.
Gadelha foi secretário de Política de Informática e diretor no Datasus durante os governos de Lula e também foi diretor do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC/MCTIC).
Pelo o que Gadelha e outros gestores do Ceitec tem falado na imprensa nos últimos tempos, os planos am por contratar técnicos e comprar novos equipamentos, o que não estava sendo possível com um orçamento anual de R$ 60 milhões.
A meta é entrar em novos mercados, produzindo componentes voltados para veículos elétricos, data centers e equipamentos relacionados à geração de energia fotovoltaica ou eólica.