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Corte segue desligamento de mais de 1,5 mil funcionários em fevereiro (Foto: Depositphotos)
A Twilio, empresa de comunicação na nuvem sediada no Vale do Silício, vai cortar 5% de sua força de trabalho globalmente, número que corresponde a aproximadamente 300 funcionários.
Segundo um documento enviado pela companhia à U.S. Securities and Exchange Commission, agência independente responsável por proteger e regular o mercado de capitais estadunidense, a reestruturação custará entre US$ 25 milhões e US$ 35 milhões e deve durar até o final do primeiro trimestre de 2024.
Em uma carta enviada aos colaboradores, Jeff Lawson, CEO da Twilio, disse que os layoffs fazem parte de uma estratégia de reorientação dos negócios em busca de aumentar os lucros, em especial na divisão de dados e aplicações.
“Ano ado, nós tomamos a decisão de investir, à frente do crescimento, em uma estratégia go-to-market para Segment. Infelizmente, isso não resultou no crescimento que esperávamos. Em decorrência disso, nós simplesmente estamos gastando demais. Então, tomamos a difícil decisão de eliminar alguns dos cargos da área, equiparando o investimento aos resultados que temos visto”, explicou Lawson.
O CEO ainda comunicou que a empresa fará mudanças em como vende a Flex, sua ferramenta de engajamento digital. Há uma sobreposição entre as vendas da solução e de outros produtos de comunicação da Twilio e a ideia é simplificar a experiência.
Para isso, haverá uma unificação dos cargos de go-to-market da solução com os de comunicação, o que levará à dissolução de diversas posições do setor. Com a nova configuração, o center em nuvem da Twilio fará parte do time de comunicação.
Os funcionários afetados devem receber o pagamento de 12 semanas, além de uma semana adicional por cada ano de serviço prestado.
Esta é a segunda rodada de demissões realizada pela Twilio em 2023. Em fevereiro, a companhia anunciou o corte de mais de 1,5 mil colaboradores.
Segundo o Mobile Time, a empresa fechou o terceiro trimestre deste ano com prejuízo operacional de US$ 108 milhões e prejuízo líquido de US$ 142 milhões.