CAUSA PERDIDA?

ADVB: gaúchos têm que parar de brigar 3w5j35

Associação lança campanha “Rio Grande do Sim” para minimizar o que vê como "cultura do conflito". 3m3239

01 de novembro de 2012 - 14:54
Telmo Costa, presidente da ADVB-RS.

Telmo Costa, presidente da ADVB-RS.

A ADVB-RS começou a divulgar nesta quarta-feira, 31, a campanha “Rio Grande do Sim”, um manifesto que pretende conscientizar a população sobre o problema representado pelo que a entidade vê como a “cultura do conflito e a tendência à polarização” imperante no estado.

Apontando a queda em indicadores sociais e a perda de relevância política e econômica do estado, a ADVB entende que o Rio Grande do sul perde oportunidades pela “incapacidade de superar divergências pontuais”.

“A divergência é importante, mas ela precisa ser uma etapa do crescimento e não um fim em si mesmo. Valorizamos tanto a opinião, o ‘tomar partido’, o ‘ter posição’, que deixamos o conflito ser mais importante do que o consenso que constrói”, diz o manifesto.

A ADVB-RS é atualmente presidida por Telmo Costa. Empresário oriundo da área de TI, Costa é um dos fundadores do Grupo Meta.

“É mais que uma campanha, é um conceito que queremos que esteja presente no dia-a-dia das pessoas. Entendemos que a ideia transcende a ADVB, por isso é tão importante que o gaúcho abrace a causa com a mudança de atitudes individuais e coletivas”, afirma Costa.

A partir de agora, a ação será divulgada por perfis no Twitter, Facebook e áreas editoriais dos veículos.

Confira o manifesto na íntegra:

Aos 50 anos, a ADVB/RS lança uma ideia: o Rio Grande do Sim

O Rio Grande do Sul é um dos mais importantes estados do Brasil, graças à força de nossa economia e aos valores que nos orientam e fazem com que cada um de nós sinta orgulho de viver aqui. Mas, indicadores consistentes tecnicamente apontam: nas últimas décadas, nosso desempenho piorou em várias áreas, justamente nas quais antes nos distinguíamos. E o resultado é que estamos perdendo relevância no contexto de um país que cresce e, mais grave, estamos nos distanciando daquele estado que queremos e que podemos ser. Todos nós, no fundo, sabemos disso. Mas estamos demorando demais para agir.

O Brasil experimenta um novo ciclo de crescimento. Em um ambiente positivo como o que vivemos, um estado estrategicamente posicionado para o desenvolvimento, com economia diversificada e mão de obra de alto nível como o nosso, não pode ficar para trás. Aqui nasceram empresas e marcas que, além de nossas fronteiras, tornaram-se símbolo do que o Rio Grande tem de melhor. Distribuídas em nossa geografia, estão as diferentes características que dão, a cada região do estado, o potencial necessário para atrair investimentos e ser a terra das oportunidades.

Todos nós também sabemos disso. Mas então por que não conseguimos agir para concretizar, de fato, este enorme potencial?

Infelizmente, também é fato que, ao longo da nossa história, a cultura do conflito e a tendência à polarização fizeram com que questões fundamentais para o crescimento do Rio Grande ficassem em segundo plano. Oportunidades foram desperdiçadas pela incapacidade de superar divergências pontuais. Por uma disputa cotidiana, nos separamos, nos isolamos, nos enfraquecemos.

Esquecemos o quanto somos fortes quando temos uma causa comum a nos unir.

Parar de só dizer “não” é o primeiro o para construir mudanças significativas no Rio Grande do Sul. A divergência é importante, mas ela precisa ser uma etapa do crescimento e não um fim em si mesmo. Valorizamos tanto a opinião, o “tomar partido”, o “ter posição”, que deixamos o conflito ser mais importante do que o consenso que constrói. E, assim, entramos num perverso ciclo vicioso: quanto mais conflitos, mais difícil fica construir reformas; e sem reformas, pioram os conflitos e as divisões.

A nossa vocação para crescer não pode ser sufocada pela falta de uma visão de longo prazo. Fiéis à história que construímos, precisamos adotar uma nova postura, que permita a construção dos consensos necessários para destravar o crescimento do estado. Este pensamento – esta visão, este norte – está representado no Rio Grande do Sim, uma mobilização que a ADVB/RS lança hoje com o objetivo de contribuir para o aperfeiçoamento das nossas relações, para o crescimento das nossas empresas e pessoas e para unir os gaúchos em torno de um reposicionamento estratégico de nossas atitudes individuais e coletivas.

A ideia é simples: colocar todos os gaúchos a favor de uma construção coletiva do estado. É um convite para que cada um de nós, independentemente de ideologia e de preferências político-partidárias, abrace a causa maior do desenvolvimento sustentado do nosso estado. Para que, no dia a dia, consigamos separar questões de governo daquelas que são questões de estado, estratégicas para nosso futuro e que precisam de ação integrada e conjunta para que possam acontecer de fato.

Vamos tirar o “não” da frente do nosso futuro. O Rio Grande do Sul precisa do Rio Grande do Sim.

E ambos precisam de você.

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