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A Amazon fez uma oferta para assumir o controle do TikTok nos EUA às vésperas de seu suposto bloqueio em território estadunidense.
Segundo o jornal The New York Times, JD Vance, vice-presidente dos EUA, e Howard Lutnick, secretário de Comércio, receberam uma carta-proposta, sem valor divulgado, de executivos da big tech.
Pessoas envolvidas nas negociações não acreditam em um acordo, mas apenas esse movimento foi suficiente para que as ações da Amazon subissem 2% no mercado.
Não seria o primeiro movimento da empresa de Jeff Bezos para ter uma rede social forte. Em 2013, ela adquiriu o site de resenhas de livros Goodreads e, em 2014, comprou o site de vídeos Twitch por cerca de US$ 1 bilhão.
A gigante da tecnologia chegou a desenvolver um feed de fotos e vídeos curtos, inspirado no TikTok, denominado Inspire, mas desistiu da empreitada.
No entanto, não é apenas a Amazon que está interessada na operação americana da gigante de mídia social chinesa..
Empresas de capital privado, como a Blackstone, e de capital de risco, como a Andreessen Horowitz — que, neste caso, está em parceria com a Oracle —, movimentam-se nos bastidores para tirar o controle do TikTok das mãos da ByteDance.
Rumores indicam que o OnlyFans, por meio de seu fundador, Tim Stokely, e um consórcio liderado por ele — que incluiria também sua startup Zoop e uma fundação de criptomoedas —, estaria em estágio avançado para licitar o TikTok, segundo informações da Reuters.
O que há de concreto, neste momento, é que o prazo para a ByteDance encontrar um comprador e continuar operando no país expira em 5 de abril.
Anteriormente, o Congresso americano havia estipulado a data de 19 de janeiro, mas, com Donald Trump assumindo o poder um dia depois, a aplicação da lei foi adiada por dois meses e meio.
A Casa Branca, ciente do sucesso do TikTok nos EUA — utilizado por quase metade da população —, lidera essas negociações e espera uma eventual redução da participação chinesa em pelo menos 20%.
Fagner Ramos 4c144o
Jornalista no Baguete Diário