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Aplicativo quer concorrer com WhatsApp no Brasil 3r1065

Com um plano audacioso, SayMe pretende atingir 100 milhões de usuários em três anos. 1rce

05 de setembro de 2022 - 13:22
Brunno Velasco, CEO e criador da SayMe (Foto Divulgação)

Brunno Velasco, CEO e criador da SayMe (Foto Divulgação)

Lançado em junho deste ano, o SayMe Messenger é um aplicativo brasileiro de mensagens com uma meta para lá de ousada: chegar a 100 milhões de usuários em três anos, se tornando uma alternativa para o WhatsApp, hoje líder absoluto no país.

Caso alcançada, a meta seria um crescimento exponencial sobre os 12 mil usuários que o aplicativo possui hoje. 

Para chegar lá, a SayMe aposta em diversas funcionalidades não disponíveis no WhatsApp, como a transcrição automática de áudios de até um minuto e aumento das fontes de texto até 28 pontos, contemplando pessoas com deficiência auditiva e visual, respectivamente.

Também é possível realizar o agendamento do envio de mensagens e dar um título de até 30 caracteres para identificar mensagens de voz.

O aplicativo nasceu com a possibilidade de desativação do status “on-line”,  bloqueio de capturas de tela e do encaminhamento de mensagens e arquivos, os quais auxiliam no combate às fake news e vazamento de fotos íntimas. 

Essas últimas funções, em particular, eram opções desejadas pelos usuários do WhatsApp. Mas, numa prova de que o caminho da SayMe é pedregoso, essas mesmas funcionalidades, muito aguardadas pelos usuários, foram disponibilizadas pelo WhatsApp no início de agosto.

Em setembro, o SayMe ganhará uma versão corporativa para micro, pequenas, médias e grandes empresas, a qual contará com pacotes de que contemplarão planos de um até 100 colaboradores, funcionando como uma espécie de intranet, o que pode vir a alavancar o número de usuários.

O aplicativo para empresas só poderá ser ado com um e-mail corporativo e ficará disponível para uso apenas durante o horário de expediente determinado por um gestor, sob possibilidade de liberação de horas extras, evitando o descumprimento dos direitos trabalhistas.

“Quando você entra em uma empresa, a primeira coisa que fazem é pedir seu número de telefone para colocar no grupo de WhatsApp. Isso é erradíssimo. As pessoas estão perdendo a privacidade do número particular para atender questões de trabalho fora do horário do expediente”, argumenta Brunno Velasco, CEO da SayMe.

Já em junho deste ano, a SayMe recebeu um aporte de valor não divulgado da Osten Moove, aceleradora de startups, direcionado ao desenvolvimento dos apps. A empresa tem hoje um time de oito funcionários.

Nesse processo, a aceleradora também contribuiu com mentorias e a estruturação do planejamento estratégico comercial e do time operacional da startup, além de aderir à solução SayMe nas empresas da holding.

“Somos um aplicativo brasileiro para os brasileiros. Não podemos fazer feio. Estamos construindo algo legal para o usuário se sentir seguro. Queremos ser para o WhatsApp o que a 99 Táxi é para o Uber. Queremos ser uma opção, e não tirá-los do mercado”, finaliza o CEO.

Velasco é analista e desenvolvedor de sistemas, tendo fundado anteriormente outros dois aplicativos: o Instapet, rede social de fotos para bichos de estimação, e o Femini Drive, plataforma com motoristas mulheres voltada exclusivamente para o público feminino do Rio Grande do Sul.

O primeiro chegou a 100 mil usuários quando foi lançado, mas foi barrado pelo Instagram por direitos de patente. Já o último, chegou a registrar mais de 600 motoristas espalhadas por Porto Alegre, Rio Grande, Santa Maria e Pelotas, que atendiam cerca de 70 mil usuárias.

Pouco antes da pandemia, o aplicativo tinha planos de atender a capital paulista, onde mais de 1,5 mil motoristas já haviam se cadastrado, porém as operações foram interrompidas frente à emergência sanitária.

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