
Apple tem uma conta enorme na AWS.
A conta mensal da Apple na AWS chega a US$ 30 milhões, o que torna a companhia a maior cliente conhecida da gigante de nuvem.
De acordo com a CNBC, o gasto da Apple na AWS está aumentando. Ele deve chegar a um total de US$ 360 milhões, uma alta de 2% frente aos valores do ano ado.
O site já havia revelado que a Apple assinou um contrato pelo qual se compromete a gastar US$ 1,5 bilhão na AWS em cinco anos. Se seguir nesse ritmo, a cifra vai ser maior ainda.
É uma dessas relações típicas do Vale do Silício: a Apple está financiando um dos seus maiores concorrentes. A empresa disputa com a Amazon mercados como o de dispositivos móveis, streaming de música e assistentes por voz. A Apple se preparada para competir também em streaming de vídeo.
A Apple pode estar usado a infraestrutura da AWS só enquanto monta a sua própria.
No começo de 2018, a Apple disse que ia gastar US$ 10 bilhões em data centers espalhados pelos Estados Unidos em cinco anos.
A infra própria é cada vez mais importante porque a Apple está vendendo menos hardware (a companhia parou de abrir números de vendas de iPhones), com o crescimento ando para a área de serviços, que depende mais de capacidade de processamento de dados.
Normalmente, as empresas optam por não financiar seus competidores. O Walmart e a Target, por exemplo, trocaram a AWS pela Microsoft, para não fomentar a Amazon, com quem as empresas concorrem em e-commerce, e, depois da aquisição da Whole Foods pela Amazon, também no mundo físico.
A própria Amazon tomou uma decisão parecida, até com uma certa dose de estardalhaço, ao decidir abandonar o uso de banco de dados da Oracle, com quem a companhia compete (bom, isso é mais um jeito de falar) na área de computação em nuvem.