INOVAÇÃO

ArcelorMittal cria fundo de R$ 100 mi para startups 1g5335

Investimento faz parte de uma mudança interna maior, que inclui uma diretoria de futuro. 3c375v

18 de maio de 2021 - 12:50
Paula Harraca. Foto: Divulgação.

Paula Harraca. Foto: Divulgação.

A ArcelorMittal criou um fundo de R$ 100 milhões para investir na aceleração de startups nos próximos quatro anos no Brasil e em outros países da América Latina.

O foco serão empresas que desenvolvam novos negócios, produtos e serviços ou incorporem novas tecnologias para aumentar a competitividade e enriquecer a proposta de valor da cadeia da ArcelorMittal, em áreas como siderurgia, mineração, construção civil, indústria, sustentabilidade, logística, comercial, varejo e distribuição.

A ideia é aplicar o conceito de “smart money”, ou seja, além do aporte financeiro, a ArcelorMittal também irá acompanhar e oferecer mentoria para maximizar a chance de sucesso. 

“A cocriação, a troca de expertise da ArcelorMittal com a experimentação das startups, a consolidação da cultura da inovação na organização e o impacto dos projetos no mercado são alguns dos ganhos previstos com o Smart Venture”, diz Jefferson de Paula, CEO da ArcelorMittal Aços Longos LATAM e Mineração Brasil.

O chamado Smart Ventures é parte de uma série de iniciativas da gigante de siderúrgica, que incluem ainda a criação da Diretoria de Estratégia, Inovação e Transformação do Negócio, considerada internamente uma “Diretoria do Futuro”.

A nova diretoria está sob o comando de Paula Harraca, uma executiva com 17 anos de casa que já era diretora de Pessoas, Comunicação, Investimento Social e Inovação, ou CHRO, no jargão interno da ArcelorMittal.

“A ArcelorMittal ousa ao agrupar agendas de futuro que não costumam estar unidas em uma mesma diretoria, por entender que são interdependentes e que na sua integração se cria um lugar de potência transformadora para alavancar a performance da empresa de forma sustentável”, afirma Harraca.

A ArcelorMittal já uma iniciativa nessa área, tendo criado há três anos o que afirma ser “o primeiro laboratório de inovação do setor siderúrgico do mundo”, o Açolab. 

De acordo com a empresa, o hub de inovação “está conectado” a 4,5 mil startups (cerca de 30% do total de startups brasileiras) e servirá de referência para atrair startups potenciais para o fundo.

Debates sobre pioneirismo à parte, a verdade é que iniciativas como a anunciada pela ArcellorMittal são cada vez mais comuns em grandes empresas, inclusive no setor siderúrgico.

A Gerdau, uma das principais concorrentes da ArcelorMittal, lançou o Gerdau Next, uma área reunindo iniciativas como a aceleradora de startups Ventures Gerdau, além de movimentos de intraempreendedorismo, parceiros externos e fusões e aquisições.

Segundo a Gerdau, até 2030 pelo menos 20% das receitas do grupo devem estar atreladas a novos produtos e soluções adjacentes ao aço. É um salto considerável: a cifra está hoje em 2%.

A Gerdau já tem alguns negócios bem desenvolvidos dentro dessa nova abordagem. Há dois anos, a companhia criou uma construtech chamada G2Base, que atua na área de fundações de obras, oferecendo o aço já concretado para os clientes.

Outra é a G2L, empresa logística do grupo criada há quatro anos, mas que deixou de trabalhar exclusivamente para a companhia e, no ano ado, intensificou o serviço para terceiros. 

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