
Federico Tagliani
O Grupo ASSA, multinacional argentina de serviços de TI, com operações na América Latina, Estados Unidos e Europa, teve um aumento de vendas de 42% durante o primeiro semestre de 2011 em relação ao mesmo período do ano ado.
A companhia destaca que a cifra quadriplica as estimativas de crescimento para a região, que segundo o estudo “IDC Latin America Semiannual IT Services Tracker, 2010” estão em 11%. A previsão é manter o ritmo no segundo semestre.
A ASSA não abriu os valores das vendas do segundo semestre.
Em entrevista concedida ao Baguete Diário em março, no entanto, o presidente da empresa no Brasil, Federico Tagliani, afirmou que a ASSA fechou 2010 com um faturamento de US$ 62 milhões, alta de 22% frente aos resultados do ano anterior.
Para 2011, a meta revelada por Tagliani era chegar a US$ 84 milhões, alta de 35%, abaixo dos resultados divulgados para o primeiro semestre, por tanto.
O Grupo ASSA tem 1,2 mil empregados, em oito escritórios na América Latina, e representantes nos EUA e Europa. No Brasil, a companhia tem operações em São Paulo e Curitiba.
A companhia provê atualmente serviços de ‘application management’ a 40 mil usuários finais de SAP e Oracle J.D. Edwards em clientes como Pfizer, Kraft Foods e Electrolux.
Compra difícil
Em março, o Tagliani também relatou ao Baguete Diário dificuldades em realizar aquisições de concorrentes no Brasil. Os problemas parecem não ter sido contornados, uma vez que desde então a ASSA não anunciou nenhuma compra no mercado local.
As tratativas datam de abril de 2010, quando recebeu um aporte de capital de US$ 20 milhões. O alvo é uma empresa de TI com faturamento entre R$ 25 milhões e R$ 40 milhões no Brasil.
Foram três tentativas, todas sem sucesso. As candidatas encaixavam no perfil pretendido, mas os argentinos pararam os negócios alegando contingências futuras no RH criadas por PJs, cooperativados e contratos “CLT Flex”.
A intenção da ASSA é comprar uma empresa atuante na área de SAP com especialização em alguma indústria, alta proficiência em alguma das linhas de produto ou forte presença regional em mercados como Porto Alegre ou Belo Horizonte.
Além disso, a companhia se interessa por desenvolvedoras de aplicações voltadas aos processos de negócio da área financeira.