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A aquisição faz parte de um movimento de crescimento inorgânico da B3 (Foto: Divulgação)
A B3, bolsa de valores brasileira, comprou uma participação minoritária da MBOChip, empresa de tecnologia de telas de negociação eletrônica porto-alegrense, com um investimento inicial de R$ 10 milhões.
Criada em 2009, a startup é uma empresa discreta, sobre a qual quase não se encontram informações detalhadas na Internet. Com um site em reforma, a empresa se descreve como uma deeptech focada no mercado de capitais.
Seu carro-chefe é uma solução de chips programáveis que aceleram a execução de algoritmos. Hoje, a solução atende ainda a SiliconTrader, plataforma de negociação eletrônica da empresa voltada para clientes institucionais.
A aquisição faz parte de um movimento de crescimento inorgânico da B3, que, segundo o site Startups.com.br, pretende disponibilizar aos seus clientes novas funcionalidades, ultrabaixa latência, e especializado, agilidade no atendimento e evolução no roap de produtos.
Como resultado da negociação, a MBO, por sua vez, a a contar com maior alcance e maior base de clientes, enquanto segue operando de forma independente.
Fundada em 1890, a B3 registrou quase R$ 1,8 trilhão no encerramento do primeiro trimestre de 2023, alta de 42% em relação a 2022. Nesse período, a renda fixa atraiu 4 milhões de novos investidores, levando o total de pessoas que usam a modalidade a 15,3 milhões.
Até 2016, a bolsa tinha cerca de 500 mil Fs cadastrados e, em julho de 2019, esse número chegou a 1 milhão. Atualmente, mais de 3,3 milhões brasileiros alocam seu capital em algum ativo.
No início deste ano, a L4 Venture Builder, fundo de investimentos da bolsa valores, investiu US$ 5,55 milhões na Vermiculus Financial Technology, empresa sueca de tecnologia. Esse foi o terceiro investimento do braço, que já aportou na Parfin e na Bridgwise.