APORTES

Parques tecnológicos recebem R$ 240 milhões l6z1c

Ao todo, 19 parques foram beneficiados com verbas do governo federal.  36z1w

01 de setembro de 2023 - 12:45
Luciana Santos, ministra do MCTI. Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Luciana Santos, ministra do MCTI. Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) anunciaram o investimento de R$ 240 milhões em recursos do Edital Parques Tecnológicos para 19 parques tecnológicos do Brasil.

São eles: Fundação Univates, Instituto de Tecnologia do Paraná (Tear), Tecnosul Pelotas Parque Tecnológico, Instituto de Apoio à Inovação, Incubação e Tecnologia de Palhoça, Fundação Parque Tecnológico Itaipu Brasil, Fundação Universidade De o Fundo, Parque Tecnológico De Belo Horizonte, Universidade Federal De Viçosa, Universidade Do Extremo Sul Catarinense (UNESC), APEUR, FAURG, URI Campus de Santo  ngelo, Fundação de Ciência e Tecnologia Guamá, Fundação Parque Tecnológico da Paraíba (PaqTB), Universidade Federal de Lavras, Liga Paranaense de Combate ao Câncer (LPCC), Inova Sorocaba, QD e Universidade de Fortaleza (UNIFOR).

O valor vem do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e equivale a cerca de 80% do valor total destinado a todo o ano de 2022, de R$ 297 milhões. 

Segundo os órgãos, o investimento será destinado à expansão e modernização de estruturas, além de implantação de hubs, surgimento de startups e empresas de bases tecnológicas.

Dos 19 parques investidos, 18 estão em operação, com empresas instaladas, equipe gestora e infraestrutura operacional consolidadas, e um está em fase de implantação, com obras de infraestrutura iniciadas.

“Os parques são estruturas fundamentais para a criação de soluções tecnológicas que atendam às necessidades e demandas de desenvolvimento de determinadas regiões", explica Luciana Santos, ministra do MCTI.

EXECUÇÃO

A maior quantidade de parques tecnológicos que receberão investimentos ficam no Sul do país, com um total de 11 parques, com o Rio Grande do Sul puxando a fila com seis. 

No estado, o aporte na Fundação Univates será feito para a criação do e implantação do hub de inovação TecnoSaúde no Parque Científico e Tecnológico do Vale do Taquari (Tecnovates).

Nele, o objetivo é estimular o surgimento de novas startups e a formação de empreendedores dedicados às tecnologias para a área de saúde, além de oferecer e para desenvolvimentos de produtos e serviços e aprimoramento de processos da área de saúde. 

Em Pelotas, o objetivo do investimento é a ampliação do Tecnosul para oferecer melhores condições estruturais e técnicas com a meta de atração e instalação de empresas.

Além disso, também pretende constituir um novo paradigma que permita o melhor aproveitamento do conceito de inovação aberta no ecossistema de Pelotas e região, integrando incubadoras, universidades, startups e desenvolvimento de P&D disruptivo para as empresas da região.

Na Fundação Universidade de o Fundo, o valor será usado para a construção do espaço UPF Valley, que irá viabilizar a consecução do projeto Distrito da Inovação.

Na APEUR, o aporte será usado para impulsionar o desenvolvimento tecnológico da região do Vale dos Sinos através da criação de um hub de inovação na área de saúde única: o Hub OneHealth.

Já no OCEANTEC, o objetivo é gerar um hub tecnológico para articular projetos e tecnologias de futuro em Economia do Mar, capazes de situar o Porto de Rio Grande e a costa do Rio Grande do Sul em uma posição competitiva em nível nacional e internacional. 

O projeto conta com parceria com a Superintendência do Porto de Rio Grande (SUPRG), o Arranjo Produtivo Marítimo RS (APL Marítimo RS) e as Prefeituras de Rio Grande e Santo Antônio da Patrulha.

Ainda no Rio Grande do Sul, o URI Campus de Santo  ngelo pretende criar um Centro de Referência para o Agronegócio do Leite para a realização de pesquisas científicas e ações de transferência de tecnologias para sistemas de produção de leite prevalentes na região Noroeste do estado.

Em Santa Catarina, a UNESC tem como objetivo geral modernizar a infraestrutura de pesquisa e prestação de serviços e ampliar o escopo de atuação do Parque Científico e Tecnológico para promover o desenvolvimento da região sul de Santa Catarina.

No Instituto de Palhoça, o investimento será voltado para a construção de um living lab referência no modelo estratégico de desenvolvimento urbano e no desenvolvimento e fomento do ecossistema regional de inovação.

O local também quer utilizar o montante para ampliar seu espaço físico para aumentar o número de empresas atendidas na pré-incubadora, incubadora e aceleradora, além de construir um prédio com espaço para eventos, coworking público, laboratórios de inovação e espaço para corporates, e e para a internacionalização das empresas residentes e conectadas com o parque.

Já no Paraná, o aporte no Instituto de Tecnologia do Paraná (Tear) será voltado para modernizar a estrutura dos Laboratórios Multiusuários de Saúde e Meio Ambiente do Parque Tecnológico da Saúde, incluindo a aquisição de novos equipamentos e obras civis para adequação de áreas físicas dos laboratórios.

O objetivo é dinamizar o atendimento às empresas associadas ao Parque e as locadas na Incubadora Tecnológica da Instituição. 

No Parque Tecnológico Itaipu, o objetivo é potencializar ações de promoção ao empreendedorismo, pesquisa e inovação. Ainda no estado, a LPCC do Hospital Erasto Gaertner (HEG) quer ampliar o Parque Tecnológico do Ecossistema de Inovação HEG e fomentar o ensino e a pesquisa da prática da CMMI e Robótica.

Em Minas Gerais, a Universidade Federal de Lavras tem como objetivo tornar o LAVRASTEC operante e referência nacional como um dos principais articuladores do ecossistema de inovação do Sul do estado.

O Parque Tecnológico de Belo Horizonte irá utilizar os recursos para a criação do Centro de Inovação em Sustentabilidade, para levar tecnologias, inovação e inteligência em sustentabilidade para empresas nascentes e consolidadas.

Segundo o Parque, o projeto tem cinco objetivos: criar o espaço físico; desenvolver e ofertar soluções em inovação e sustentabilidade; interagir com FIEMG, Governo do Estado e Municipal, FAPEMIG e SEBRAE em projetos estratégicos; gerar startups em sustentabilidade através de programas de aceleração; e conectar com ICTs e sociedade.

Já em Viçosa, o valor será usado para expandir o Parque Tecnológico como um Soft Landing Hub para a criação, atração e consolidação de empreendimentos de base tecnológica, visando à promoção da inovação e do desenvolvimento econômico e social regional. 

Em São Paulo, o Inova Sorocaba irá utilizar o aporte para ampliar a infraestrutura do Parque Tecnológico em 3,5 mil m², estruturando e fornecendo laboratórios de simulação e projetos de engenharia, Smart Cities – Smart Campus Project, validação de tecnologias 4.0, Open Lab CET 4.0 e uma estação terrestre comercial para capacitação em nano satélites. 

Segundo a instituição, o projeto prevê o aumento da capacidade das empresas residentes em 43% e propõe a criação de uma Incubadora de Startups de base tecnológica.

Na região Nordeste, o investimento no PaqTB será utilizado para consolidar a implementação de desenvolvimento sustentável na infraestrutura, ações, projetos, laboratórios e startups do local.

O projeto é resultado da parceria com o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), a Universidade de Kopenhagen e o Ministério das Relações Exteriores da Dinamarca em outubro de 2021.

A UNIFOR pretende fortalecer as contribuições do TEC-UNIFOR ao ecossistema de inovação local por meio da ampliação de sua abrangência nacional e internacional por meio da criação e crescimento de empresas de base científica e tecnológica alinhadas às competências institucionais da Universidade.

No Pará, Fundação de Ciência e Tecnologia Guamá, pretende-seestimular a pesquisa aplicada, o empreendedorismo inovador, a prestação de serviços e a transferência de tecnologia para o desenvolvimento de produtos e serviços de maior valor agregado e competitivos.

E por último, o QD, em parceria com a Inventta, tem o objetivo de fortalecer o potencial inovativo da região a partir da criação de um Hub de Inovação com foco na geração emergente Web 3.0 e sua evolução (Web3+).

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