
Carlos Bonetti, diretor executivo de Riscos do Banco BV. Foto: LinkedIn
O Banco BV, marca do Banco Votorantim, conquistou a certificação ISO 27.001/13, referência Internacional para a área de gestão de segurança da informação.
Segundo a companhia, o BV é o primeiro banco digital a adquirir o selo, que ajuda na conformidade com as leis relacionadas à proteção de dados e privacidade, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Para obter a certificação e dar e no processo, o banco contratou a Ernst & Young, uma das maiores empresas de consultoria empresarial do mundo.
A ISO 27.001/13 requer sete pontos para que uma empresa seja certificada, como a determinação do escopo do SGSI; uma política de segurança da informação; um planejamento de ações para abordar riscos e oportunidades; e assegurar informações documentadas.
Além disso, também são requeridos o planejamento, o controle, a avaliação e o tratamento de riscos na empresa; a medição, análise e avaliação da auditoria interna; e a implementação de ações corretivas.
Conforme o BV, o banco precisou estruturar sua gestão de ativos e seus riscos e reforçar a segurança das operações, além de fornecer treinamento em "boas práticas de segurança" para seus funcionários.
“Nosso objetivo sempre foi, além de obter a certificação, criar um sistema contínuo, para que conseguíssemos mobilizar as pessoas a executar processos com excelência. Quando conquistamos esse tipo de reconhecimento, mitigamos os riscos e temos um diferencial competitivo relevante”, diz Carlos Bonetti, diretor executivo de Riscos do Banco BV.
Bonetti está em sua segunda agem pelo BV. Em 2018, atuou como membro do comitê de riscos e capital e, um ano depois, como membro do conselho de istração.
Anteriormente, fez uma carreira de mais de 14 anos no Banco do Brasil, chegando a posição de vice-presidente de gestão de riscos e compliance. Mais recentemente, ou pela Dotz como VP responsável por TechFin.
Fundado em 1991, o BV pertence ao Banco do Brasil e à família Ermírio de Moraes, atuando nos segmentos de crédito e financiamento para pessoas, corporate & investment banking, asset management e private bank.
Atualmente, é considerado o quinto maior banco privado brasileiro, com mais de 150 parceiros, entre fintechs, marketplaces e outros mais.
Já a EY tem uma presença importante no Brasil, com 5 mil profissionais em 12 escritórios.