
Leandro Barankiewicz
Leandro Barankiewicz, ex- diretor comercial corporativo na Linx, companhia brasileira de software de gestão para o varejo, acaba de assumir o cargo de diretor de operações corporativas do app de transporte urbano 99.
A informação é de fontes de mercado ouvidas pelo Baguete e foi confirmada pela 99 por meio da sua assessoria de imprensa.
A nova contratação comandará uma equipe de cerca de 50 pessoas, incluindo Juliano Fatio, head de Soluções Corporativas, que está na 99 desde maio de 2013, quando foi contratado da Abril, onde era analista de e-commerce.
Barankiewicz foi VP de Vendas da SAP e diretor de vendas para contas estratégicas da Oracle, além de ter ado também por BEA Systems, Capgemini, Xerox e Tivit.
É um perfil corporativo, para uma área de 99 que procura atender o mercado B2B.
O 99Corporativo é a solução do aplicativo 99 para empresas, que proporciona a gestão das corridas de táxi e de carros particulares (a 99 lançou um serviço estilo Uber em São Paulo e Rio de Janeiro).
A empresa tem 5 mil clientes nesse segmento e promete uma reduçao de até 45% os custos do transporte individual.
Em 2016, a área corporativa da 99 cresceu 200% em relação ao número de corridas realizadas por empresas no ano anterior.
A área corporativa pode ser uma das frentes de reação para a 99, que assim como a Easy Táxi, sua principal concorrente, sentiu o baque da chegada do Uber no país.
O Uber chegou a figurar pela primeira vez, em dezembro, no ranking dos 20 apps mais facilmente encontrados na primeira tela do smartphone dos internautas brasileiros.
A lista elaborada pela pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box aponta o Uber no sétimo lugar, aparecendo na home screen de 9,3% dos smartphones de brasileiros.
Em 2016, as duas companhias voltadas para táxi anunciaram reajustes nas tarifas cobradas dos motoristas nas corridas com pagamento via app.
Além disso, ambas ingressaram no mercado do Uber, lançando serviços para motoristas de carros comuns, batizados de EasyGo e 99Pop.
Em janeiro, a 99 viu a sua posição turbinada com um aporte de US$ 100 milhões da Didi Chuxing, conhecida como “Uber chinesa”.
Além do investimento, a Didi vai oferecer e e aconselhamento estratégico nas áreas de tecnologia, desenvolvimento de produtos, operações e planejamento de negócios.