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Agora queremos padrão europeu de atendimento, disse o ministro das Comunicações sobre o nível esperado pelo governo com relação às operadoras de telecomunicações em entrevista ao Programa 3 a 1 da TV Brasil.
“As empresas terão de ampliar (os investimentos) porque o Brasil é um mercado que continuará como o queridinho delas”, disse Bernardo.
Na pasta de Bernardo está a relação mais próxima do governo com a Anatel, que no mês ado proibiu as vendas de novas linhas de celulares em todos os estados do Brasil e o Distrito Federal.
O objetivo é pressionar as empresas a incrementarem os investimentos no país para aperfeiçoar, entre outras coisas, o atendimento.
Segundo Bernardo, um dos fatores que resultaram na punição de três das quatro maiores operadoras – TIM, Claro e Oi – foi a pane em alguns call centers.
“O volume de ocorrências, que inclui chamadas não contempladas ou que caem, ou mesmo dificuldades para a obtenção de sinais, aumentou de tal maneira que a Anatel teve de mostrar de que lado estava. Se estava do lado das empresas ou do consumidor”, diz Bernardo.
De acordo com o ministro, a agência está focada na melhoria do ambiente regulatório e de negócios, e também em atender às demandas do consumidor.
“A Vivo não foi punida, mas está sendo cobrada porque também terá de aumentar os investimentos”, acrescentou.
Sobre a MP que trata da desoneração que beneficiará os investimentos a serem feitos pelas empresas em infraestrutura, Paulo Bernardo disse que “deverá entrar na pauta do Senado dia 7 de agosto” e que a matéria poderá ser votada “nos próximos dez dias”.
“Estamos tirando impostos para a construção de redes de telecomunicações. Isso já tramitou dentro do governo, ainda que não com a velocidade que poderia”, justificou o ministro.