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Brasil vê fuga de cérebros aumentar 5h5g71

Número de profissionais qualificados indo para os Estados Unidos bate recorde. 4z664l

20 de fevereiro de 2025 - 09:38
Foto: Depositphotos

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O número de profissionais brasileiros qualificados indo embora para os Estados Unidos atingiu níveis recordes em 2024. 

Somente nos oito primeiros meses do ano ado, foram emitidos cerca de 2.124 vistos EB-1 e EB-2, destinados a pessoas com habilidades extraordinárias e alto grau acadêmico — um crescimento de 58% em comparação com o mesmo período de 2023.

Os números superam as emissões de 2018 a 2021 somadas ao volume total de 2022. 

Os dados apresentados ao site da BBC pelo Departamento de Estado dos EUA (DOS) ainda não incluem os números consolidados de 2024, mas acredita-se que tenham ultraado os de 2023.

Os vistos EB-1 e EB-2 servem para atrair talentos internacionais de diversos setores, como pesquisadores científicos, professores universitários, pilotos de avião, engenheiros e profissionais de tecnologia, entre outros.

Além do destaque e do alto nível intelectual, o candidato precisa ter recursos financeiros para custear todo o processo. Estima-se que, atualmente, o custo fique em torno de US$ 30 mil (cerca de R$ 171 mil), incluindo taxas e assistência jurídica de escritórios especializados nesse tipo de assessoria.

Mesmo contratando um serviço profissional para cuidar dos trâmites burocráticos, após dar entrada no pedido para viver nos EUA por meio desses vistos, a pessoa pode esperar de seis meses a dois anos e meio para receber uma resposta — e nem sempre positiva.

Caso o processo seja aprovado, o brasileiro tem grandes chances, depois de instalado nos EUA, de obter o green card e conquistar maior segurança social e econômica.

No âmbito acadêmico, para se ter uma ideia, o Brasil é o quarto país com mais pesquisadores e professores atuando em universidades americanas, totalizando 4.468 profissionais. 

Fica atrás apenas da China (19.556), da Índia (16.068) e da Coreia do Sul (6.646), superando, por exemplo, o Canadá (3.832) e a Alemanha (3.736).

Quando se comparam os salários, a disparidade é grande. Um desenvolvedor de software em uma empresa americana ganha, em média, US$ 11.032 mensais (R$ 62.887), enquanto no Brasil, segundo o Glassdoor, um profissional na mesma função recebe R$ 7.250.

Se analisarmos os investimentos em pesquisas científicas, a discrepância entre os países é ainda maior. Pesquisadores relatam que, para uma pesquisa que custaria entre R$ 200 mil e R$ 300 mil, a aprovação de recursos no Brasil é de apenas R$ 60 mil.

O Brasil aumentou os investimentos em pesquisa entre 2000 e 2022, chegando a US$ 41,3 bilhões em determinados anos, mas o valor caiu para US$ 35 bilhões nos últimos dois anos.

Para competir com países como Espanha e Itália, o Brasil precisaria investir ao menos 1,6% do PIB na área, o que equivaleria a R$ 43,6 bilhões ao ano, segundo a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

Somente os EUA investiram cerca de US$ 885,6 bilhões em pesquisa e desenvolvimento em 2022, o que equivale a 3,5% do PIB.

Resta saber que influência terá na tendência a nova orientação do governo Trump sobre imigração, que tem apostado em deportações de imigrantes ilegais.  Este ano, mais de 7 mil brasileiros foram deportados.

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