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Empresa alega que queria reunir equipes em menos locais (Foto: Depositphotos)
O Bumble, aplicativo de relacionamentos criado por ex-funcionários do Tinder, realizou um corte de 30% em seu quadro de funcionários, cerca de 350 colaboradores.
Segundo aponta a Folha de S. Paulo, as demissões teriam por objetivo concentrar as equipes de engenharia e produto em menos locais, assim como acelerar a tomada de decisões para priorizar as áreas de inteligência artificial e de segurança.
O último balanço da empresa, divulgado nesta quarta-feira, 29, e referente ao último trimestre de 2023, indica que o Bumble a por um momento de queda, com uma receita de US$ 273,6 milhões, valor abaixo do esperado.
O cenário, entretanto, não é exclusividade do aplicativo. O Match Group, dono do Tinder, também denuncia um recuo de usuários depois da alta observada na pandemia.
Agora, o objetivo do Bumble é ar por uma reformulação, para atrair mais jovens à plataforma.
O aplicativo de relacionamentos foi fundado em 2014, quando Whitney Wolfe Herd deixou seu cargo de VP de marketing no Tinder sob acusações de assédio e discriminação sexual. Na época, Andrey Andreev, CEO da concorrente Badoo, contratou a executiva sugerindo que ela se reinserisse no segmento.
A partir da movimentação, o Bumble foi criado com Andreev detendo 79% da companhia, enquanto o restante pertencia a Herd. O principal diferencial do app é que as conversas podem ser iniciadas somente pelas mulheres.
Em novembro do ano ado, a empresa anunciou a brasileira Lidiane Jones, ex-CEO do Slack, como sua nova diretora geral.