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Franquia do Burger King no Brasil. Foto: divulgação.
A Burger King Brasil adquiriu o software de business intelligence Business Objects da SAP rodando na plataforma de computação em nuvem Hana Cloud Plataform.
O projeto começou em março e deve ser concluído em três meses.
“Vamos unificar e compartilhar informações em uma única plataforma em todos os locais, dando autonomia e flexibilidade aos usuários internos”, aponta Leonam Beretta, Head de TI do Burger King Brasil.
De acordo com Beretta, a empresa espera que o software, rodando no banco de dados em memória da SAP, ajude a analisar as vendas em tempo real, melhorar as estratégias de marketing, gerenciar o desempenho dos locais e melhorar a experiência do cliente a partir de internet das coisas, gamificação e mobilidade.
O objetivo é que os usuários finais tenham maior autonomia para criação de relatórios, com menor dependência da área de TI, dentro do conceito de self service BI.
O Burger King do Brasil já usava o sistema de gestão SAP Retail, mas a decisão de usar processamento na nuvem da SAP é uma novidade.
Ainda em outubro de 2015, a Burger King do Brasil fechou um contrato com a Oracle para uso dos produtos Oracle Java Cloud e Oracle Database Cloud para atender as demandas criadas pela implantação do recibo eletrônico.
Beretta assumiu no ano ado o comando da TI do Burger King no Brasil. Ele entrou na companhia em 2015, como gerente de projetos e sistemas. Antes, o profissional ou pela Natura, onde foi coordenador de projetos de TI e gerente de TI.
O Burger King está em expansão acelerada no Brasil desde a aquisição da empresa no final de 2010 pelo fundo de investimentos brasileiro chamado 3G Capital.
Até 2011 o Burger King tinha 139 lojas no país, contra 700 do McDonalds, seu principal concorrente. Até agosto do ano ado, foram agregadas 400 lojas, levando a briga mais perto do McDonalds, que tinha 883 na época.
Em 2014, o Temasek, fundo de Singapura, investiu cerca de R$ 250 milhões para ficar com 20,5% da operação brasileira, avaliando a empresa em R$ 1,2 bilhão. Em 2016, o americano Capital Group aportou mais R$ 450 milhões e ficou com 31% das ações, avaliando a empresa em R$ 1,45 bilhão.