Catarinense Aiox lançará tablet em outubro 61346u

A Aiox vai fabricar em Caçador, a 400 quilômetros de Florianópolis, no centro-oeste catarinense, o que deve ser o primeiro tablet projetado e manufaturado no Sul do Brasil. O aparelho, que terá tela de sete polegadas com Android 2.3, Wi-Fi, 512 MB RAM e 8 GB SSD expansível até 40 GB com cartão MicroSD será fabricado em alumínio e pesará 315 gramas. O lançamento está previsto para outubro. O preço deve ficar entre R$ 699 e R$ 749 para o consumidor final. 4v1g3k

31 de agosto de 2011 - 15:38
Aiox incluirá tablets na linha de montagem em Caçador (SC)

Aiox incluirá tablets na linha de montagem em Caçador (SC)

A Aiox vai fabricar em Caçador, a 400 quilômetros de Florianópolis, no centro-oeste catarinense, o que deve ser o primeiro tablet projetado e manufaturado no Sul do Brasil.

O aparelho, que terá tela de sete polegadas com Android 2.3, Wi-Fi, 512 MB RAM e 8 GB SSD expansível até 40 GB com cartão MicroSD será fabricado em alumínio e pesará 315 gramas. O lançamento está previsto para outubro.

O preço deve ficar entre R$ 699 e R$ 749 para o consumidor final.

Segundo o gerente comercial da Aoix, Jacson Oliveira, a empresa já estuda o lançamento de outros dois modelos – de sete polegadas, com rede 3G, e 10 polegadas com e sem rede 3G.

Tomates e móveis
Instalada há três anos no maior produtor de tomates no Sul do Brasil, com 70 mil habitantes e PIB de R$ 1,25 bilhão – 15% da riqueza da capital do estado – a Aoix já fabrica notebooks e desktops, além de soluções educacionais, como carteiras informatizadas e lousas digitais.

A empresa é um negócio do Grupo Sulbrasil. Também sediada em Caçador, a companhia produz  órios para móveis e TNT (tecido não tecido), outro setor forte na indústria local.

Desde 2008, a Aoix cresceu 100%. Para 2011, o faturamento deve aumentar em 50% sobre o ano anterior.

Tablets
A entrada nos tablets foi viabilizada pelos recentes incentivos fiscais do governo federal.

Em maio, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) uma medida provisória que exclui os tablets feitos no Brasil da alíquota de 9,25% do PIS/Confins. Além disso, o governo reduziu o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos tablets nacionais de 15% para até 3%.

No final de junho, a Aiox estava entre as seis empresas enquadradas na MP dos tablets. Estava na mesa a carta chave para a produção em caçador, conforme resume o executivo:

“Hoje somos uma das empresas que vão fabricar o tablet no Brasil graças aos incentivos do governo. Sem eles, teríamos condições de fabricar o equipamento, porém não teríamos um preço atrativo, porque a carga tributária pesaria muito no produto, refletindo no preço final e na competitividade”.

Diferencial no bolso
Num mercado de concorrentes de peso, o preço é o atrativo destacado por Oliveira.

Além da Aiox, Samsung e Motorola – dois fortes fabricantes de tablets com Android – conquistaram a isenção de impostos, junto com a Positivo, que já anunciou um tablet voltado para a classe C no Brasil.

Na estreia, o tablete da Aiox virá com o sistema operacional Android 2.3, de 2010, versão anterior aos atuais concorrentes com a versão 3.0 do sistema operacional do Google – que já trabalha na 4.0.

Segundo Oliveira, o “preço diferenciado” é uma das razões para preferir o Aiox em vez de um dos modelos similares de renome lá fora, e que já largam com a versão mais recente do sistema operacional do Google.

“É um produto de qualidade ível para os consumidores que sonham em ter um tablet”, completa.

Hoje, o Samsung Galaxy Tab 10.1 custa R$ 1,7 mil no Brasil. O Xoom, da Motorola, é vendido a partir de R$ 1,9 mil. Ambos são vendidos em operadoras, com preço subsidiado, conforme plano contratado.

Mercado garantido
Concorrência à parte, a perspectiva do mercado de tablets garante que a Aiox não mude de ramo para o cultivo de hortaliças tão cedo.

“O Brasil será um grande consumidor de tablets. Estimamos uma grande demanda. Para ser ter uma idéia só o Ministério da Educação vai adquirir a quantidade de 600 mil unidades ainda em 2011 através de licitação pública”, comemora Oliveira.

Além disso, os atrasos da Foxconn, montadora do iPad, em iniciar a produção em Jundiaí (SP), pode dar uma vantagem aos fabricantes nacionais na versão brasileira da corrida dos tablets.

Nem a carência de mão de obra, da qual tanto reclamam o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, e a própria Foxconn, atrapalhou a Aiox.

“A maior dificuldade foi na montagem. Todos os nossos funcionários da linha de produção aram por um treinamento específico para a montagem do tablet, e o problema foi resolvido”, finaliza.

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