
Sonho de não trabalhar sai caro. Foto: Depositphotos.
Criminosos estão criando versões fake do ChatGPT, prometendo fazer o trabalho de determinados profissionais, para conseguir instalar malware em computadores.
A ESET acaba de divulgar o caso de um programa falso que prometia usar a IA para escrever textos e impulsionar campanhas digitais (em suma, fazer o trabalho de publicitários e profissionais do marketing).
O caso internacional divulgado pela multinacional de segurança tinha até o nome do ChatGPT na sua URL, o que tornaria a fraude mais convincente para as vítimas.
Ao baixar o arquivo para instalar a extensão falsa, os usuários autorizam o o aos cookies do navegador, dando-lhe a possibilidade de realizar diferentes tipos de ações, como o o não autorizado a redes sociais, por exemplo.
Uma vez que esse processo é concluído, uma janela se abre no navegador Google Chrome que leva ao site oficial do ChatGPT.
Criar um programa falso para fazer um usuário desavisado instalar malware no seu computador é uma fraude frequente.
O chamativo na fraude descrita pela ESET é o perigo potencial que ela representa.
De acordo com uma pesquisa da rede social corporativa Fishbowl divulgada em janeiro, 68% dos funcionários estava usando o ChatGPT para realizar tarefas sem o conhecimento das empresas.
Porém, quem já usa o ChatGPT sabe que não é tão simples assim colocar o robô para fazer o trabalho.
Ao criar a promessa de uma versão segmentada do robô para determinadas tarefas (redação publicitária é uma das mais óbvias, mas as possibilidades são quase ilimitadas), criminosos digitais tem uma isca realmente atrativa.