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Cesar Gon, fundador e CEO da CI&T.
A CI&T, uma das maiores empresas de desenvolvimento de software do Brasil, acaba de fechar a compra da Ntersol, uma companhia sediada na Califórnia especializada no setor financeiro.
Não foi aberto o valor da compra, ou mesmos muitos detalhes de quem é a Ntersol, apenas que ela tem 170 funcionários e clientes na vertical de bancos, serviços financeiros e seguros (BFSI, na sigla em inglês).
Tony Jenkins, o CEO, começou a carreira ainda em 1987 na Xerox, então um nome de ponta no mercado de TI.
O executivo ou por diferentes empresas em cargos de TI, até chegar na Tyco, uma divisão da Johnson Controls focada em segurança, onde foi diretor na área de software. Ele fundou a Ntersol em 2018.
“Com o lado norte-americano de nossos negócios vivenciando um crescimento recorde, esta aquisição aumenta nossa capacidade de expandir rapidamente nossa equipe para atender às crescentes demandas de clientes existentes e novos”, afirma Cesar Gon, fundador e CEO da CI&T.
Fundada em 1995 em Campinas, a CI&T tem presença em oito países com mais de 6,4 mil profissionais e um faturamento da casa de R$ 1,6 bilhão.
O mercado americano é faz tempo a locomotiva da empresa: 49% da sua receita vem dos Estados Unidos, 45% do Brasil e o resto da Europa.
Comprar empresas fora do país tem se tornado uma atividade corriqueira para a CI&T em 2022.
Em agosto, a companhia pagou US$ 16,4 milhões pela Transpire Technology, uma companhia australiana atuante em desenvolvimento de software.
Fundada em 2009, a Transpire Technology é sediada em Melbourne, uma das maiores cidades do país, e tem uma equipe de 100 funcionários. O faturamento no último ano ficou em US$ 10,9 milhões.
A adquirida atende grandes empresas na Austrália, incluindo nomes como Vodafone e Virgin Australia.
Em janeiro, a CI&T comprou a Somo, uma empresa com sede no Reino Unido e 300 funcionários, por £ 49 milhões (cerca de R$ 368 milhões).