A Class-Systems, companhia gaúcha de gestão de telecomunicações gaúcha, projeta fechar o ano com 225 mil linhas sob sua istração, um crescimento de 25% sobre a base com a qual fechou 2010.
Se mantido o valor médio atual de R$ 48 por conta ao mês, a quantidade de clientes significará que ao final do ano que vem a Class-Systems terá istrado contas telefônicas no valor total de no mínimo R$ 144 milhões.
Com tecnologias que permitem individualizar o consumo de cada conta de celular de planos empresariais, a empresa fundada por seis ex-colaboradores do Sicredi – o banco cooperativado é hoje um dos maiores clientes – promete reduções de até 40% nos valores das faturas finais.
Um novo mercado que se descortina para a empresa é suprir a demanda tecnológica das chamadas operadoras móveis virtuais (MVNOs), empresas que comprarão capacidade de tráfego no varejo das grandes operadoras para revender a seus clientes.
“Negociar com as operadoras será uma parte fundamental do sucesso desse modelo de
negócios e isso é justamente o que nós fazemos”, garante Cláudio Lohse, diretor da Class-Systems.
MVNOs
Um estudo elaborado pela consultoria Europraxis indica que o Brasil deverá ter de dez a 15 milhões de usuários de operadoras móveis virtuais, as chamadas MVNOs, até 2015.
A consultoria avalia que o mercado desta nova modalidade de negócios responderá, em quatro anos, por um faturamento de até R$ 3,5 bilhões.
Aprovado pela Anatel em novembro de 2010, o modelo de MVNOs permite que companhias de diferentes segmentos firmem parcerias com operadoras de celular tradicionais e em a também oferecer serviço móvel.
Em agosto, foi aprovada pela Anatel a entrada das duas primeiras operadoras no sistema: Porto Seguro e a Sermatel fecharam acordos com a TIM.