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Tecnologia é das empresas de TI Digicon, IDEMIA e Azul/Pacer. Foto: divulgação.
O Aeroporto de Congonhas, localizado em São Paulo, está testando o projeto-piloto do Governo Federal para embarque aéreo com uso de reconhecimento facial desde a última terça-feira, 15.
Denominado Embarque +Seguro 100% Digital, o projeto foi desenvolvido pelo Serpro, empresa de inteligência em TI do governo, em parceria com o Ministério da Infraestrutura (MInfra) e está sendo testado com ageiros voluntários da companhia Azul Linhas Aéreas.
A tecnologia das estações de identificação facial foi desenvolvida pelas empresas de TI Digicon, IDEMIA e Azul/Pacer e asseguram o e dos equipamentos necessários para facilitar o embarque. O projeto também tem o apoio da Infraero.
No momento do check-in no aeroporto, o ageiro recebe uma mensagem, no celular, solicitando autorização para o registro de uma foto. Com o consentimento, o atendente da companhia aérea realiza a validação biométrica do ageiro, comparando os dados e a foto, tirada na hora, com as bases governamentais.
A partir da validação, o ageiro fica liberado para ingressar na sala de embarque e na aeronave ando pelos pontos de controle biométricos, que fazem a identificação por meio de câmeras, sem a necessidade de apresentar documento e cartão de embarque.
Congonhas é o quinto aeroporto brasileiro a participar do teste, que já aconteceu nos terminais de Florianópolis, Salvador, Santos Dumont (no Rio de Janeiro) e Belo Horizonte.
Pela primeira vez no mundo, os ageiros de uma ponte aérea, neste caso entre São Paulo e Rio de Janeiro, participam do teste simultâneo com reconhecimento facial de ponta a ponta.
Ao longo do dia, ageiros da Azul que forem se deslocar entre os aeroportos de Congonhas e Santos Dumont serão convidados a experimentar a tecnologia de reconhecimento biométrico facial para ar as áreas de embarque e as aeronaves nos dois terminais.
Em atividade há mais de 60 anos, a ponte aérea Rio-São Paulo está entre as quatro mais movimentadas do planeta, com uma média de 104 voos por dia e mais de 26,5 mil ageiros diários em tempos normais. Seus 380 km são percorridos em cerca de 45 minutos.
No projeto-piloto, são medidos indicadores como redução no tempo em filas, no o à sala de embarque e à aeronave, além dos custos de operação.
“O projeto inovador do Governo Federal permite que os viajantes desfrutem de uma experiência mais tranquila, segura e confortável no processo de embarque e coloca o Brasil na vanguarda desse movimento de transformação digital”, afirma Rodrigo Costa, diretor de desenvolvimento de negócios para public security & identity da IDEMIA Latam.
Após a sua aprovação, o Governo Federal avançará com as ações para implantação efetiva da tecnologia nos principais aeroportos brasileiros.
“Caminhamos para um embarque biométrico totalmente seguro em todos os aeroportos do país. Além de a medida ser segura do ponto de vista sanitário, ao dispensar o manuseio de papéis durante a pandemia, garante a proteção total dos dados dos usuários, pois o Embarque + Seguro 100% Digital atende a todos os preceitos da LGPD”, afirma Marcelo Sampaio, secretário-executivo do MInfra.
Segundo a mais recente Pesquisa Global de ageiros da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), 70% dos entrevistados estão dispostos a compartilhar a sua biometria para sua identificação durante a jornada de embarque.