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A demanda global de eletricidade por parte de datacenters poderá duplicar até 2026, chegando ao equivalente a um novo país do tamanho da Suécia ou da Alemanha.
A informação é de um novo relatório da International Energy Agency (IEA), que trabalha junto a diversos países para moldar políticas de energia em busca da sustentabilidade.
De acordo com o The , o estudo analisou tendências de políticas e do desenvolvimento do mercado em busca de estimar a demanda de eletricidade, suprimentos e emissão de carbono durante os próximos quatro anos.
Segundo a agência, o motivo para tal constatação seria uma combinação do crescimento de bit barns, do uso de criptomoedas e da inteligência artificial.
Até o momento, tais tecnologias já consumiram cerca de 460 Terawatts hora (TWh) de eletricidade mundialmente, cerca de 2% do total da demanda, e a expectativa é que os números continuem crescendo.
Conforme acredita a organização, a eletricidade global consumida por datacenters deve variar de 620 TWh a 1050 TWh em 2026, com um nível base de mais de 800 TWh.
Esses números representam uma alta entre 160 TWh e 590 TWh de eletricidade, consumidos, inclusive, por datacenters tradicionais. O estudo exclui apenas demandas de redes de transmissão de dados.
Atualmente, os Estados Unidos são responsáveis por 33% dos data centers mundiais, com mais de 8 mil. Em seguida, estão a Europa (16%) e a China (10%).
No país norte-americano, espera-se que a demanda cresça rapidamente nos próximos anos, considerando as novas redes de 5G e o uso de serviços baseados em nuvem. Ela deve saltar de 200 TWh em 2022 para 260 TWh em 2026, cerca de 6% do total da eletricidade.
Já a Europa deve ter uma alta de 150 TWh e a China, de 300 TWh.
O relatório ainda menciona a Irlanda, que, em 2022, usou 17% do total da eletricidade do país em data centers. Em 2026, a demanda deve chegar a 32%.