
Após 10 dias sem conceder entrevistas, a Deloitte, auditora dos balanços do Panamericano desde 2001, rompeu o silêncio para dizer que segue auditando a instituição e que está focada em preservar sua reputação.
Em entrevista à Exame, Maurício Pires Resende, um dos sócios da Deloitte, justificou o fato de não ter encontrado o rombo de R$ 2,5 bilhões nas contas da instituição.
“A razão de não termos identificado as inconsistências contábeis do Panamericano essencialmente se refere ao fato de que isso decorreu de uma análise específica do BC com cruzamento de informações que naquele momento somente a entidade monetária poderia fazer”.
Segundo Resende, a auditoria segue tendo o Panamericano como cliente.
O executivo diz que a empresa não recebeu notificações de rescisão de contrato, nem mesmo de processos judiciais pelo grupo Silvio Santos, conforme divulgado na imprensa.
Mas, diz Resende, a possibilidade de um processo movido pela Deloitte não está descartada.
“Estamos avaliando a possibilidade. A nossa postura vai ser sempre de cooperar com as autoridades que tiverem investigando o caso. Não temos outro interesse senão restaurar o nosso maior patrimônio, que é o nosso nome, a nossa reputação”.
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