
A receita é antiga, mas funciona. Foto: Depositphotos.
Leonid Radvinsky, dono do OnlyFans, colocou nada menos do que US$ 1 bilhão no bolso nos últimos três anos.
Só no último ano fiscal, encerrado recentemente, os dividendos chegaram a US$ 472 milhões, segundo informações de documentos financeiros do Reino Unido divulgados pela Bloomberg.
A OnlyFans registrou um lucro de cerca de US$ 485,5 milhões no ano encerrado em 30 de novembro de 2023, um aumento de 20% em relação ao ano anterior.
A receita também aumentou cerca de 20% em relação ao ano anterior, chegando a US$ 1,3 bilhão, segundo o relatório.
Todo o negócio está na mão de Radvinsky, um ucraniano de 42 anos, naturalizado americano e dono da Fenix International, controladora da OnlyFans, que poor sua vez é sediada em Londres.
A OnlyFans foi criada em 2016, mas o negócio decolou para valer durante os anos da pandemia, quando, como o leitor vai se lembrar, muita gente ficou muito tempo em casa sem muita coisa para fazer.
A empresa oferece uma plataforma online de de conteúdo onde os chamados criadores podem compartilhar vídeos, fotos e outros tipos de material com seus s, geralmente em troca de uma taxa mensal. A Fenix cobra uma comissão, na casa dos 20%.
O número total de criadores na plataforma aumentou 29%, para 4,1 milhões, e o número de usuários subiu 28%, para 305 milhões.
A OnlyFans tem enfatizado nas suas divulgações a diversidade dos perfis dos criadores, mas a rede cresceu e até hoje é principalmente conhecida por hospedar conteúdo pornográfico e adulto proibido na maioria das outras redes sociais.