
Até o final do ano, Estácio quer 20 mil alunos estudando com tablets. Foto: divulgação.
A Estácio iniciou nesta semana a segunda etapa do Projeto Tablet, que prevê a distribuição de 14,5 mil aparelhos para estudantes das unidades da universidade em todo o país.
A instituição não divulgou valores, mas deu informações sobre os aparelhos que serão distribuídos, fabricados pela Toshiba, mas com sistemas customizados pela própria universidade.
São tablets com telas de 10 polegadas, sistema Android, 2 núcleos de processamento, Wi-Fi, 3G, câmera, entrada USB e saída HDMI. Levando em consideração os modelos da marca com esta configuração à venda no varejo, é possível estimar um investimento de R$ 12 milhões.
Para o final do ano, a Estácio acredita que cerca de 20 mil alunos já estarão utilizando a nova ferramenta do modelo de ensino da universidade.
Os usuários do novo equipamento terão o aos livros do material didático do semestre, biblioteca virtual, simulados, planos de aula, e outros recursos.
Serão contemplados os alunos do 2º período dos cursos de Engenharia, Direito, Arquitetura de todo o Brasil, além dos estudantes de Gastronomia no Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte.
Os alunos de istração em Goiás e Pará também receberão tablets, assim como 200 alunos de Direito em Santa Catarina.
Cerca de 500 professores também terão direito a um aparelho.
Além dos recursos já disponíveis nos tablets, como a possibilidade de fazer marcações nas páginas, no texto, inserir notas e links, a partir de outubro serão lançados novos aplicativos como um sistema antifurto, uma loja online e aplicações de lousa digital.
INICIATIVA
A Estácio iniciou há cerca de um ano a distribuição de tablets para seus estudantes, integrando o modelo didático da instituição a novas tecnologias. No projeto piloto, foram fornecidos cerca de seis mil aparelhos para alunos do Rio e Espírito Santo (Direito) e Rio e São Paulo (Hotelaria e Gastronomia).
A expectativa é que a migração do material em papel (que já era fornecido gratuitamente) para o meio digital gere uma economia anual de seis milhões de páginas, algo em torno de 240 milhões de páginas em cinco anos.