
Estatal de TI do Banco do Brasil segue operando como se nada tivesse mudado. Foto: DIvulgação.
O espectro da privatização e do enxugamento da máquina pública parecem não ter afetado o funcionamento das estatais de TI.
Pelo menos, é o que se deduz de uma movimentação recente da BB Tecnologia e Serviços, empresa de tecnologia controlada pelo Banco do Brasil, que assinou um contrato no valor de R$ 59,5 milhões com a Engesoftware.
Segundo uma matéria do Convergência Digital, o contrato vale por 24 meses, e envolve serviços para execução de atividades especializadas de TI e para apoio às operações.
A BB Tecnologia e Serviços é o novo nome da antiga Cobra, uma companhia estatal fundada nos anos 70 para fabricar computadores que depois da abertura do mercado nos anos 90 foi comprada pelo Banco do Brasil.
O governo liderado por Jair Bolsonaro (PSL) vem falando há tempos sobre planos de um grande enxugamento da máquina estatal.
Salim Mattar, fundador da Localiza, foi nomeado secretário especial de Desestatização e Desinvestimento do Ministério da Economia, Salim Mattar, afirmando que apenas Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Federal eram intocáveis.
Ainda que o nome do Banco do Brasil não tenha sido cogitado, o fechamento de uma empresa como a BB Tecnologia e Serviços faria sentido dentro dessa lógica.
Por outro lado, a na eventualidade do governo proceder com o fechamento da BB, um contrato como o fechado com a Engesoftware poderia ar a ser istrado pela área de TI do banco.